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Câmara aprova reajuste do IPTU em primeiro turno

Vereadores dizem que projeto pode prejudicar os mais pobres na cidade

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A Câmara Municipal de Sâo Paulo aprovou nesta terça-feira (19), em primeira votação, o reajuste da base de cálculo do IPTU (Imposto Predial e Territoria­l Urbano).

O projeto, que ainda deve ser votado em segundo turno, passou sob acusações de que a gestão Ricardo Nunes (MDB) mandou um projeto que aumentará mais a base de cálculo do tributo para pessoas pobres da periferia. Mesmo vereadores da base afirmam que será preciso ajustes antes da aprovação definitiva.

O projeto teve 34 votos favoráveis, 19 contrários e uma abstenção.

O prefeito tem obrigação de fazer a revisão da PGV (Planta Genérica de Valores) a cada quatro anos, visando corrigir distorções nos valores venais dos imóveis. O IPTU é calculado a partir desses valores da planta.

A gestão Nunes afirma que fará o reajuste tendo como teto a inflação na cobrança de 2022 e 2023.

Mas vereadores de oposição acusam a administra­ção de fazer uma proposta regressiva, cobrando mais da população mais pobre. Além disso, a promessa de correção pela inflação vai apenas até 2023, possibilit­ando grandes aumentos depois, afirmam.

Tabelas apresentad­as pelo PT na Casa, por exemplo, afirmam que a variação na PGV chega a 89% para imóveis residencia­is horizontai­s de até 80 m² na periferia. O aumento no centro para um imóvel deste tamanho é de 80,6% e no centro expandido, de 70,4%.

Para imóveis acima de 700 m², segundo os dados apresentad­os, há redução: 5,3% no centro, 10,2% no centro expandido e 13,5% na periferia. (Folha)

Uma pesquisa lançada pela empresa Ipsos para o Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado em 10 de outubro, mostra que 75% dos entrevista­dos no Brasil pensam sobre sua própria saúde mental com muita ou consideráv­el frequência. É a maior marca entre os 30 países que participar­am do questionár­io —a média mundial é de 53%.

Logo depois no ranking aparecem a África do Sul

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