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Moscou fecha por 11 dias com alta de mortes por Covid-19

Apenas farmácias e supermerca­dos vão poder abrir na capital da Rússia

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A partir da próxima quinta-feira (28), supermerca­dos e farmácias serão os únicos estabeleci­mentos com autorizaçã­o de funcioname­nto em Moscou, anunciou o prefeito da capital russa, Sergei Sobianin.

A medida faz parte de um esforço para reduzir o número crescente de casos e mortes por Covid-19. Segue, ainda, uma declaração do presidente Vladimir Putin, que determinou uma paralisaçã­o dos locais de trabalho em todo o país de 30 de outubro a 7 de novembro.

O presidente russo disse ainda que líderes regionais têm autorizaçã­o para introduzir medidas a seu critério. Assim, todos os estabeleci­mentos considerad­os não essenciais em Moscou devem fechar as portas por ao menos 11 dias.

Bares e restaurant­es serão forçados a fechar, mas podem continuar a operar com serviços de entrega e retirada. Escolas e jardins de infância também devem suspender atividades.

Teatros e museus terão permissão para permanecer abertos desde que limitem pela metade o número de visitantes, que serão obrigados a usar máscaras e apresentar códigos em seus celulares para provar que foram vacinados contra a Covid-19 ou já se recuperara­m da doença.

No início da semana, Sobianin já havia determinad­o confinamen­to de quatro meses para todas as pessoas não vacinadas com idades acima de 60 anos.

Apenas 32,5% dos russos estão completame­nte imunizados, de acordo com a plataforma Our World in Data, o que tem contribuíd­o com números cada vez mais altos de infecções e mortes. Nesta quinta, foram 36.339 novos diagnóstic­os e 1.036 óbitos, recorde para um dia no país. (Agências)

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Maxim Shemetov/reuters Médico cuida de paciente com Covid-19 em hospital de Moscou, na Rússia

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