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Barça e Real mostram garotos candidatos a estrelas mundiais

Mais experiente­s, brasileiro­s Rodrygo e Vinícius Júnior encaram os novatos Ansu Fati e Gavi

- LUÍS ANDRÉ ROSA

Se o torcedor nostálgico vai sentir saudade de quando o clássico Barcelona e Real Madrid monopoliza­va o mundo, na época em que do lado catalão estava o argentino Lionel Messi e o clube da capital era comandado pelo português Cristiano Ronaldo, o reencontro desses dois gigantes do planeta bola é um convite para apreciar o presente e o futuro de uma promissora geração de jogadores.

No primeiro clássico após a liberação da volta dos torcedores aos estádios, o Barça recebe no estádio Camp Nou o seu maior rival, neste domingo, às 11h15 (de Brasília), com a sua torcida desconfiad­a e ainda carente sem a presença de Messi, maior artilheiro do duelo, 26 gols em 45 apresentaç­ões.

Cristiano Ronaldo, que é o terceiro na história com 18 gols em 30 apresentaç­ões, deixou Madri ao final da temporada 2017/18.

A realidade deste 246º encontro é ver que quatro garotos não só podem se tornar ídolos dos dois clubes como virarem atletas importante­s para as seleções de Brasil e Espanha.

Antes de completare­m 18 anos, os atacantes Vinícius Júnior, hoje com 21 anos, e Rodrygo, 20 anos, foram contratado­s pelo Real Madrid. O cuidado em não queimar etapas fez com que os dois chegassem nesta temporada 2021/22 dando sinais de que estão mais bem preparados para suportar a forte pressão.

O ex-flamenguis­ta Vinícius Júnior, que foi muito contestado na gestão do técnico francês Zinedine Zidade, vem se destacando. Tanto que, em 11 partidas fez sete gols, um a mais do que os tentos anotados na sua melhor temporada, 2020/21, quando anotou seis em 49 apresentaç­ões.

O ex-santista Rodrygo, que está desde a temporada 2019/20, não passou pelos mesmos dramas. Porém, teve menos oportunida­des no clube e na seleção.

Novo camisa 10

Crias de La Masia, o centro de formação de garotos do Barcelona, Ansu Fati e Gavi (leia quadro ao lado) ainda não completara­m 20 anos, mas já demonstrar­am maturidade pelo clube e com a camisa da Fúria.

Para se ter uma ideia do quanto eles já são vistos como realidade, o primeiro herdou a mítica camisa 10, que, nos últimos 13 anos, foi vestida por Messi.

Na última quarta-feira (20), Fati assinou novo contrato, com término em junho de 2027 e multa rescisória de 1 bilhão de euros (cerca de R$ 6,5 bilhões).

Gavi saiu da base do Barça na última pré-temporada e, antes de completar três meses como profission­al, já é titular do time principal e atuou duas vezes desde o início na seleção comandada por Luis Enrique.

Com o peso de ser apontado como uma mistura de Xavi e Iniesta, na sua estreia pela Fúria, na vitória, por 2 a 0, sobre a Itália, na semifinal da Liga das Nações, ele, com 17 anos e dois meses, tornou-se o atleta mais jovem a defender o país. “É futuro e presente da seleção”, aposta Luis Enrique.

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