Como Cultivar Orquídeas

A vida por trás das orquídeas

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Ao longo dos últimos 13 anos, conhecemos muitas histórias de pessoas apaixonada­s pelo mundo das Orchidacea­e. E talvez seja possível destacar alguns traços em comum entre elas. Geralmente, aparentam calma na fala e no trato com os outros, delicadez que parece quase adquirida do convívio com as plantas. A vontade de saber cada vez mais sobre as espécies preferidas também se mostra outro ponto caracterís­tico. Em boa

UM PROJETO DIFERENTE

Projetar, gerenciar e executar obras: essas ações sempre fizeram parte da vida do engenheiro civil Thomaz Sidrim, da capital cearense. Mas, um dia, o percurso do profission­al foi afetado de forma inesperada. Tudo mudou quando fazia um passeio pelo campus da Universida­de Federal do Ceará (UFC) e se deparou com uma exposição da Associação dos Orquidófil­os do estado, a Aceo. Foi ali que se deu o primeiro e definitivo contato com a sutileza das orquídeas, um contraste e tanto para quem estava acostumado a lidar apenas com estruturas de metal. parte dos casos, os profission­ais responsáve­is pela disseminaç­ão da cultura orquidófil­a se dividem em duas ocupações: seja para ter um suporte financeiro e bancar o amor pelo cultivo ou pelo gosto genuíno por mais de uma área. Separamos algumas das trajetória­s mais marcantes daqueles que sempre deram um jeito de manter as orquídeas por perto, mesmo em meio às intempérie­s do dia a dia.

Morelli Gui

“Surpresa, encanto e muita curiosidad­e foram os sentimento­s daquele instante”, destaca Sidrim. E o mesmo empenho na engenharia passou para o novo tema de interesse. Ao chegar em casa, foi direto para frente do computador pequisar, conhecer e entender sobre as espécies que haviam lhe chamado mais a atenção naquele passeio diferente durante à tarde. Logo se filiou à Aceo e numa reunião na sede da associção obteve sua primeira orquídea, uma Cattleya labiata. Em outra ocasião, ganhou um híbrido em um sorteio no local, uma Brassolael­iocattleya. Os exemplares, ainda em muda, levaram de dois a três anos para florirem, exigindo paciência e cuidado.

Sidrim passou a investir cada vez mais no cultivo e no estudo da família Orchidacea­e, um hobby que acabou por contagiar sua esposa. O casal, cujo orquidário leva o nome de “Namorados”, cuida de 134 exemplares, em grande parte de Cattleya. O engenheiro orquidólif­o se mantém atualizado frequentan­do palestras na Aceo e buscando literatura sobre o assunto. Agora, investe também no estudo de fotografia para registrar suas flores.

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