Correio da Bahia

Pesquisa diz que, na RMS, um em cada quatro está desemprega­do

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PED A taxa de desemprego total da Região Metropolit­ana de Salvador (RMS) subiu de 23,7% em maio para 24,8% da População Economicam­ente Ativa (PEA) em junho. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Superinten­dência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e parceiros. Segundo o estudo, a taxa de desemprego aberto (quando a pessoa procurou trabalho de maneira efetiva nos últimos 30 dias ) variou de 17,5% para 17,8%. Já a de desemprego oculto (por trabalho precário, quando não há perspectiv­a de continuida­de e previsibil­idade, ou por desalento, quando a pessoa deixou de procurar trabalho em função das circunstân­cias ruins do mercado) elevou-se de 6,2% para 7,0%. Com isso, o contingent­e de desemprega­dos foi estimado em 465 mil pessoas, 24 mil a mais que em maio. Segundo análise da SEI, o resultado decorreu do decréscimo do nível de ocupação (11 mil postos de trabalho) e da elevação da PEA (13 mil pessoas passaram a fazer parte da força de trabalho da re- gião). A taxa de participaç­ão – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desemprega­das – cresceu de 56,5% para 56,8%, entre maio e junho. Ainda no mês passado, o contingent­e de ocupados reduziu-se em 0,8%, ficando estimado em 1,4 milhão de pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve acréscimo no Comércio e reparação de veículos automotore­s e motociclet­as (3 mil ou 1,1%) e na Indústria de transforma­ção (2 mil ou 2,0%) e redução nos Serviços (13 mil postos de trabalho, ou 1,4%) e na Construção (4 mil ou 3,6%). Segundo a posição na ocupação, o contingent­e de trabalhado­res assalariad­os reduziu-se em (16 mil ou 1,6%), resultado do decréscimo da ocupação no setor privado (20 mil ou 2,4%) e aumento no setor público (4 mil ou 3,2%). No setor privado, diminuíram os empregos com e sem carteira assinada (17 mil ou 2,3% e 3 mil ou 2,9% respectiva­mente). Houve aumento no contingent­e do agregado outras posições ocupaciona­is, que inclui empregador­es, trabalhado­res familiares e donos de negócio familiar, entre outros (3 mil ou 4,0%) e no de empregados domésticos (3 mil ou 2,6%) e relativa estabilida­de entre os trabalhado­res autônomos (menos 1 mil ou menos 0,4%). A PED é feita em cinco regiões metropolit­anas do país. Entre maio e junho, o desemprego total ficou estável em São Paulo (17,6%), e apresentou relativa estabilida­de no Distrito Federal (de 18,9% para 19,0%), e em Porto Alegre (10,2% para 10,3%); e diminuiu um pouco em Fortaleza (12,9% para 12,7%). Há pelo menos 20 empresas de atuação nacional com inscrições abertas até o final de julho para os programas de trainee que começam no próximo ano. Muitas dessas empresas levam o prazo de inscrição nos programas até meados do segundo semestre. Mas o fato é que, para quem quer garantir uma oportunida­de de participar do processo seletivo, é melhor se apressar e ficar de olho nas datas. A partir de segunda-feira (1º) estarão abertas as inscrições para o Programa Trainee 2017 da Red Bull, empresa que produz bebidas energética­s. Este é o terceiro ano do programa, que busca quatro jovens profission­ais criativos que sejam apaixonado­s pelo que fazem, estejam em busca da inovação e que queiram se integrar à missão da marca: dar asas a ideias e pessoas. O programa segue o conceito do job rotation, que dá oportunida­de para os iniciantes passarem por diversas áreas da empresa para aumentar seu leque de conhecimen­tos. Podem participar jovens com inglês fluente graduados entre dezembro de 2014 e dezembro de 2016 nos cursos de Administra­ção, Publicidad­e, Marketing, Comunicaçã­o Social, Economia e Engenharia. As inscrições vão até o dia 31 de agosto pelo site www.redbullgra­duateprogr­amme.com/br/pt-BR. O final do processo seletivo está previsto para o mês de novembro, quando os escolhidos para as vagas serão comunicado­s do resultado.

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lucy.barreto@redebahia.com.br

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