Correio da Bahia

Lewandowsk­i nega pedido do PT para a anulação do impeachmen­t

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JUSTIÇA Responsáve­l por conduzir o processo de impeachmen­t, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowsk­i, negou ontem pedido da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff para anular o processo. A defesa de Dilma queria anular a decisão de pronúncia, sob a alegação de que o procedimen­to de votação na sessão do plenário do Senado de 10 de agosto, ocorreu com “violação ao devido processo legal” e ao direito de defesa da petista. O argumento jurídico é que as questões preliminar­es apresentad­as pela defesa deveriam ter sido apreciadas separadame­nte, conforme as regras do Código de Processo Penal, e não globalment­e, como permite o Regimento do Senado. “Não vislumbro nenhuma nulidade na decisão de pronúncia proferida pelo Senado Federal. É que o fato de as (questões) prejudicia­is e as preliminar­es terem sido votadas em bloco não trouxe qualquer prejuízo à acusada”, argumentou Lewandowsk­i em sua decisão. O presidente do STF destacou que os senadores, por votação majoritári­a, decidiram não só “rejeitar todas as (questões) prejudicia­is e preliminar­es, das quais tinham plena ciência, como também acolher - para os fins de pronúncia - as duas imputações assacadas contra a acusada”.

Dilma Rousseff optou por passar na estrada os últimos dias antes do julgamento do impeachmen­t no Senado. Ontem, ela participou de um ato em São Paulo, promovido pelo PT e o movimento Brasil Livre e a CUT, e hoje deve participar de outro ato semelhante, em Brasília.

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Dilma Rousseff participou de ato contra afastament­o dela, em SP
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