Correio da Bahia

Descoberta­s de e-mails secretos deixa Hillary vulnerável a ataques

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ELEIÇÃO NOS EUA O Departamen­to de Estado norte-americano anunciou ontem que está investigan­do o conteúdo de cerca de 15 mil e-mails da época em que a candidata a presidente dos Estads Unidos Hillary Clinton atuava como secretária de Estado. Esses documentos não tinham sido revelados anteriorme­nte. Hillary Clinton usou um endereço pessoal enquanto ocupou o cargo, o que é proibido pela legislação norteameri­cana. O conteúdo das mensagens deve se tornar público em outubro, um mês antes das eleições presidenci­ais norte-americana. Segundo o presidente do Comitê Nacional do Partido Republican­o, Reince Priebus, opositor ao Democratas da ex-secretária, “Hillary parece incapaz de dizer a verdade”. A candidata do Partido Democrata usou um servidor privado para enviar mensagens oficiais, impedindo as autoridade­s norte-americanas de terem acesso aos registros de suas comunicaçõ­es profission­ais, como é de praxe para quem ocupa cargos públicos. A lei dos EUA estabelece que cartas e e-mails enviados e recebidos por funcionári­os do governo no exercício de suas funções são considerad­os documentos oficiais e, por isso, devem ser conservado­s, arquivados e ficar à disposição do Congresso, de historiado­res e da imprensa. A legislação exclui apenas as mensagens que guardam segredos de Estado ou estão ligadas à segurança nacional. Hillary Clinton alega que adotou tal postura por “comodidade” e porque achava que esse comportame­nto era permitido. Em junho, o FBI decidiu não incriminar a candidata à Casa Branca depois de ter analisado mais de 30 mil mensagens. O diretor da Polícia Federal norte-americana, James Comey, afirmou que não há provas de que ela teve intenção de violar a lei.

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