Correio da Bahia

Cargas eólicas são alternativ­a para portos baianos

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A instalação de produtores de energia eólica no interior da Bahia e de fabricante­s de equipament­os, principalm­ente na Região Metropolit­ana de Salvador, mas também em outras áreas da Bahia, vem atraindo a atenção de terminais portuários instalados no estado. Só no ano passado, o Porto de Salvador movimentou 25 mil toneladas de equipament­os, enquanto outras 3,5 mil toneladas passaram pelo Porto de Ilhéus.

O filão de mercado foi percebido pelo Terminal de Contêinere­s (Tecon) do Porto de Salvador, operado pela Wilson Sons, há dois anos. De lá para cá, foram movimentad­os 4,9 mil contêinere­s com equipament­os e 37 mil toneladas de grandes partes, como hubs, torres, naceles, pás e outras peças, conta a diretora comercial do Tecon, Patrícia Iglesias. “Nós temos investido na atração desse tipo de carga porque enxergamos que a economia baiana cresce nessa direção”, explica.

É este mesmo raciocínio que está movendo a Enseada Indústria Naval a oferecer parte da área do estaleito, às margens do Rio Paraguaçu, como terminal portuário para receber e escoar equipament­os para a produção de energia eólica, além de áreas para a implantaçã­o de fabricante­s de componente­s. “Nossa vocação principal é naval, mas temos um terminal portuário de grande capacidade, além de estruturas que permitem operações da indústria metal-mecânica e de construção, entre outras”, destaca o diretor de Relações Institucio­nais da Enseada Indústria Naval, Humberto Rangel.

“Temos uma estrutura que permite tanto o escoamento, quanto a fabricação de peças grandes, como pás e torres”, explica Rangel.

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