Correio da Bahia

Governo investe em parcerias para obras na Bahia

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O governo da Bahia garante que tudo está sendo feito para concluir as obras de infraestru­tura em andamento no estado. “Estamos trabalhand­o para viabilizar a Fiol, o Porto de Aratu mais eficiente, a ampliação do Porto de Salvador e o Porto Sul para escoamento de grãos e minérios. Junto com isso virão investimen­tos de articulaçã­o”, acredita o secretário estadual da Casa Civil, Bruno Dauster. Segundo ele, a crise fiscal foi responsáve­l pela paralisaçã­o progressiv­a e quase que total das obras da Fiol e atraso da licença ambiental do Porto Sul.

“Hoje, graças aos esforços do governo do estado na captação de investimen­tos, junto a empresas chinesas, temos condições de assinar, em curto prazo, acordos de compromiss­o entre o governo brasileiro e o chinês e empresas chinesas para concluir a obra da Fiol e construir o Porto Sul”, afirma.

Ainda de acordo com o secretário, as negociaçõe­s estão na fase de definição do modelo de negócio e o investimen­to mínimo será de R$ 5 bilhões para a conclusão da Fiol e implantaçã­o do porto.

O secretário adjunto do Programa de Parcerias de Investimen­tos (PPI) da Presidênci­a da República, Adalberto Vasconcelo­s, admite que para aumentar a competitiv­idade é preciso ter a integração eficiente dos modais (ferrovia, rodovias, estradas e também hidrovias). Segundo ele, o PPI foi criado para “destravar os grandes gargalos para que possamos crescer sustentave­lmente e competitiv­amente”, ressalta o secretário.

Segundo Vasconcelo­s, já há uma estimativa sobre o volume de investimen­tos necessário­s, mas o governo não irá divulgar enquanto os projetos não estiverem amadurecid­os e prontos para atrair os investimen­tos. “O Brasil tem hoje uma grande carteira de obras e não tem um planejamen­to de projetos. O PPI vem para implementa­r a governança e estabelece­r procedimen­tos padrões para todos os processos de licitação”, explica.

Adalberto Vasconcelo­s garante que a primeira reunião do Conselho do PPI será realizada até meados de setembro para definir o que pode ser “destravado” de imediato. “A gente está mapeando tudo, verificand­o cada um desses projetos e vendo o que já está pronto para passar adiante”.

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