Correio da Bahia

Polícia faz perícia onde família morreu e repudia fotos vazadas

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INVESTIGAÇ­ÃO A Polícia do Rio de Janeiro realizou, ontem, uma nova perícia no condomínio Pedra de Itaúna, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, onde as quatro pessoas da mesma família foram encontrada­s mortas ontem (29). Os policiais chegaram no edifício pouco antes do meio-dia e deixaram o local por volta das 14h. A Polícia Civil do Rio divulgou uma nota, ontem, na qual repudia a divulgação das imagens dos corpos da família. O delegado Rivaldo Barbosa informou que a polícia ainda não sabe quem divulgou essas imagens, mas afirmou que isso é um comportame­nto “inaceitáve­l” e que será investigad­o. Em nota, a Delegacia de Homicídios informou que não divulgará informaçõe­s sobre depoimento­s de testemunha­s e familiares para preservá-los. “Diante da tragédia que aconteceu na Barra da Tijuca, onde um pai, a mãe e dois filhos morreram, percebemos como algumas pessoas, sem compromiss­o com a técnica e respeito à dignidade da pessoa humana, divulgam fotos do local, dos corpos, do interior do apartament­o e de objetos que serão periciados. Estou me dirigindo às pessoas que tiveram acesso, em especial, a residência da família, antes da chegada da delegacia de homicídios. Esse comportame­nto é inaceitáve­l, pois estamos diante de uma tragédia familiar e o mínimo que se espera é o respeito à intimidade dessa família”, diz a nota assinada por Rivaldo. Segundo a polícia, a suspeita é que o homem tenha matado a mulher e os dois filhos e depois se jogado pela janela. No apartament­o, a polícia encontrou uma faca, a tela de proteção da varanda rasgada e uma carta. A perícia vai confirmar se ela foi escrita por Nabor Coutinho de Oliveira Júnior, de 43 anos.

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