7º FÓRUM AGENDA BAHIA PROGRAMAÇÃO DO SEMINÁRIO DE HOJE BAHIA MAIS COMPETITIVA
sertão e, consequentemente, tomar o rumo do crescimento econômico e social.
“A Bahia tem muitas potencialidades. Posso citar algumas bem conhecidas, como a automotiva, calçados, têxtil, celulose e a própria indústria naval, que não vive um bom momento, mas vai retomar o rumo. Entretanto, acho importante destacar possibilidades na região do semiárido”, afirma o superintendente de Estudos e Políticas Públicas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE), Reinado Sampaio.
As apostas na região vão desde a potencialização de atividades típicas, como a pecuária e a agricultura – com investimentos em inovação e educação, a fim de desenvolver métodos de produção mais eficientes ao desenvolvimento de novos potenciais. “O semiárido tem um longo hiato histórico de convivência com a inovação, o que compromete a competitividade de algumas atividades. Acontece que é possível melhorar, e digo mais, é preciso melhorar pela relevância que tem a região, onde está 46% da população baiana, mas apenas 28% do PIB”, diz Sampaio.
Ao mesmo tempo em que mantém a política de atração de investimentos tradicional para o estado, com a oferta de incentivos, como terreno e renúncia fiscal, o superintendente da SDE explica que o governo está formulando um plano de longo prazo, que vai permitir ao estado aproveitar os potenciais de desenvolvimento da região.
MELHORIA DE RENDA
O economista Carlos Danilo, da Superintendência de Desenvolvimento Industrial da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), considera que um dos grandes desafios que o estado precisa superar está na melhoria da renda per capita da população. O último dado disponível, de 2013, coloca o estado como o 22º PIB per capita entre as 27 unidades federativas, com uma média de R$ 13,5 mil por habitante. “A Bahia é um estado muito grande, tem uma população significativa, mas uma renda per capita baixa dificulta o desenvolvimento do mercado de consumo de bens finais”, pondera.
Carlos Danilo considera ser fundamental dois movimentos: investir na melhoraria da distribuição de renda e nas condições de infraestrutura.
BAQUE NA INDÚSTRIA
O coordenador de finanças públicas e contas regionais da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), João Caetano Santos, explica que o impulso de crescimento na economia baiana verificado no início dos anos 2000 foi impactado por uma redução no ritmo da atividade industrial. “A indústria de transformação foi muito impactada pela crise na economia, desde 2008. Houve um impulso rápido em 2010, mas não foi duradouro”, diz ele, ressaltando que a situação se repetiu também nos últimos dois anos.
Segundo João Caetano, o desempenho da indústria é a principal explicação para a perda de participação da Bahia no resultado do PIB nacional nos últimos anos. Ele lembra que houve uma mudança na metodologia de cálculo no país entre 2002 e 2009, mas “no geral, a perspectiva se mantém”. Segundo ele, o resultado pode ou não significar uma perda de importância econômica. “É fato que outras regiões cresceram mais, porém, isso não significa que a Bahia não tenha dinamismo econômico”, afirma.
O economista acredita que é possível esperar um cenário de recuperação econômica a partir do ano de 2018.
9 horas Abertura
9h40 Talk show: Parcerias para Vencer a Crise: O Elo Entre a Política e a Economia, com Murillo de Aragão
10h40 Talk show: Na Dificuldade, Encontramos Soluções, com Zica Assis
11h40 Painel: O que Esperar de 2017?, com Murillo de Aragão e Zica Assis
14h30 às 15h45 Painel: Vocações da Bahia, com Jorge Cajazeira e Luiz Zuñeda
14h30 Painel: Jovens Talentos, com Rodrigo Paolilo, Eduardo Daltro, Gustavo Barbosa e Camila Godinho
16 horas Painel: Beleza - Como Potencializar Novos Negócios, com Mônica Burgos e Nayana Pedreira