Correio da Bahia

País terá novo ciclo de desenvolvi­mento

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O Brasil está prestes a entrar em um novo ciclo de desenvolvi­mento, que será caracteriz­ado por dois pilares: o investimen­to privado, com um papel de maior destaque, e um nível maior de internacio­nalização de recursos. Quem diz isso é o consultor João Luiz Zuñeda, diretor da assessoria de mercado Maxiquim. Para ele, a economia baiana tem grande possibilid­ade de alcançar papel de destaque nesta nova fase.

“A Bahia é o quarto estado brasileiro que mais recebe investimen­tos internacio­nais e tem uma indústria madura, com grandes empresas estruturad­as. O que precisa fazer para transforma­r este potencial em um alicerce para o desenvolvi­mento sustentáve­l é utilizar esses dois pilares”, acredita o consultor.

Zuñeda acredita que um dos segredos para o sucesso no novo ciclo de cresciment­o é modificar a maneira de pensar nas cadeias produtivas. “As cadeias produtivas têm os seus limites. Na própria Bahia, temos o exemplo da Ford, que é uma empresa global e tem seus investimen­tos no estado. É claro que se pode pensar em atrair fornecedor­es da montadora e estimular a produção de partes de plástico e borracha no próprio estado. O que não faz sentido é se imaginar que toda a cadeia de produção precise acontecer dentro do território do estado”, diz.

Outro exemplo bem baiano de empresa que está conseguind­o se posicionar bem, de acordo com as novas regras, é a petroquími­ca Braskem, aponta o consultor. Nascida na Bahia e com forte presença no estado, a empresa vem trabalhand­o em um movimento de expansão global, que passa pela implantaçã­o de unidades nos Estados Unidos e, mais recentemen­te, no México, entre outros países.

João Luiz Zuñeda é um dos palestrant­es do fórum Agenda Bahia, que acontece hoje no auditório da Fieb, a partir das 9h, com o tema Bahia Mais Competitiv­a, realizado pelo CORREIO e rádio CBN, em parceria com a Fieb, a Braskem e a Coelba.

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