MEC divulga instituições que terão cursos de Medicina no interior
ENSINO SUPERIOR Os nomes das seis instituições de ensino superior da Bahia selecionadas para receber novos cursos de Medicina através do programa Mais Médicos foram divulgados ontem pelo Ministério da Educação (MEC). O edital de chamamento foi publicado em 2014, mas o resultado final estava suspenso desde outubro de 2015 por decisão do Tribunal de Contas da União (TCU). O processo acabou retomado neste ano após julgamento pelo tribunal. As instituições baianas selecionadas foram: Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda, em Alagoinhas; Pitágoras - Sistema de Educação Superior Sociedade Ltda, em Eunápolis; Sociedade Padrão de Educação Superior Ltda, em Guanambi; Instituto Educacional Santo Agostinho Ltda, em Itabuna; AGES Empreendimentos Educacionais Ltda, em Jacobina; e IREP Sociedade de Ensino Superior, Médio e Fundamental Ltda, em Juazeiro. As mantenedoras terão até o próximo mês para apresentar a Garantia de Execução, um documento no valor de 10% do Plano de Infraestrutura da Instituição, previsto para os primeiros seis anos de funcionamento do curso. Um Termo de Compromisso também terá que ser assinado. Em 2014, 150 municípios brasileiros se inscreveram para oferecer os novos cursos, mas apenas 39 foram selecionados. Nessa seleção, o MEC levou em conta a necessidade social do curso, a estrutura da rede de saúde para a realização das atividades práticas e a capacidade para a abertura de programa de residência médica. As cidades selecionadas estão em regiões metropolitanas e no interior, e nenhum deles é capital. Ainda segundo o MEC, serão ofertadas até 2.460 vagas para formação de médicos nos municípios selecionados que não contavam com cursos nessa área. Na Bahia, serão mais 375 vagas. Atualmente, existem 16 instituições baianas que já oferecem curso de Medicina no estado, 11 delas no interior e outras cinco na capital. De acordo com o MEC, também está previsto o monitoramento da implantação dos projetos apresentados pelas instituições selecionadas. Esse processo pode ser realizado entre 3 e 18 meses, conforme cada proposta apresentada. A implantação dos cursos é parte da estratégia do Programa Mais Médicos, do governo federal, de expansão da formação no país.