Correio da Bahia

Rastros suspeitos

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Operação deflagrada por ordem da Justiça Eleitoral revelou indícios de um esquema de compra de votos para beneficiar a coligação liderada pelo candidato do PSB a prefeito de Guanambi, Jairo Magalhães. No último dia 22, o juiz Roberto Paulo Prohmann Wolff determinou o cumpriment­o de busca e apreensão na sede da empresa Ciferro Materiais de Construção, que pertence ao comerciant­e Luiz André Pereira Donato, irmão do ex-vereador Vá Donato, um dos principais aliados de Magalhães. Durante a diligência, realizada com apoio da Polícia Militar, os oficiais de justiça recolheram notas que reforçam as suspeitas de distribuiç­ão de cimento e caixas d’água em nome de dois políticos: o vice na chapa de Magalhães, Hugo Costa (PSD), e o vereador Edilmar Ladeia (PSB), o Nenzinho, candidato à reeleição. Todas elas contêm a assinatura de eleitores e a autoria dos pedidos. Na mesma decisão, Wolff expediu ainda mandados de busca na casa de Vá Donato e de Tião Nunes (PSD), que concorre à Câmara de Vereadores. O caso foi denunciado pela equipe jurídica da campanha de Nilo Coelho (PSDB), adversário de Magalhães. Os advogados do tucano, agora, pedem abertura de investigaç­ão judicial e já preparam representa­ção criminal contra os rivais no Ministério Público.

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