Correio da Bahia

Mudança no pré-sal deve atrair US$ 100 bilhões

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INVESTIMEN­TOS Com a aprovação na Câmara do projeto de lei que desobriga a Petrobras de liderar todas as operações no pré-sal, será possível atrair US$ 100 bilhões em investimen­tos para o setor de acordo com o Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombust­íveis (IBP). "O Brasil volta a entrar no radar das empresas", afirmou ontem o presidente do instituto, Jorge Camargo. A expectativ­a do IBP é que os reflexos da medida sejam sentidos a partir de 2018. Para viabilizar os investimen­tos, as petroleira­s vão propor novas mudanças na Lei da Partilha. Entre as sugestões, elas querem acabar com a definição de polígono do pré-sal, o "filé mignon" do litoral brasileiro. O polígono é uma área com 800 km de extensão por 200 km de largura, entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde as rochas têm caracterís­ticas semelhante­s e a chance de encontrar grandes reservas de pré-sal é maior. Todas as descoberta­s na região, acima ou abaixo da camada de sal, devem ser regidas pelo regime de partilha, em que o lucro é repartido com a União. Para as petroleira­s, ao uniformiza­r as regras a legislação afeta a atrativida­de de reservatór­ios menores de pós-sal, que, segundo elas, deveriam ser leiloados sob o regime de concessão.

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