Líder da oposição na Venezuela será julgado por 43 assassinatos
PROCESSO O principal líder da oposição venezuelana, Leopoldo Lópes, preso há dois anos pelo regime de Noclás Maduro, pode ter que responder judicialmente pela morte de 43 pessoas que morreram após confrontos em protestos realizados no país em 12 de fevereiro de 2014. Naquela data, batizada de Día de la Salid (Dia da Saída) pela oposição, ocorreram manifestações nas principais cidades do país convocadas pelos grupos contrários a Maduro que se estenderam até o mês de junho. As manifestações foram repreendidas por grupos pró-governo e pelas forças de segurança do país. Lópes foi preso acusado de conspiração política. “Os familiares das vítimas apresentaram ou estão apresentando um pedido junto dos tribunais para que se acuse de homicídio pelas 43 mortes que causou esse assassino com o Día de la Salid”, disse Diosdado Cabello, homem-forte do regime e vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela, durante o programa que apresenta num canal estatal. Apesar disso, as famílias das vítimas ainda não se pronunciaram sobre o assunto e o governo também não confirmou a informação.