Palocci pede liberação de parte do dinheiro
PAGAR FOLHA A defesa do ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/governos Lula e Dilma) – preso na Operação Omertà por suspeita de recebimento de R$ 128 milhões em propinas da empreiteira Odebrecht – pediu ao juiz federal Sérgio Moro que autorize o desbloqueio de R$ 79,3 mil da conta de sua empresa, a Projeto Consultoria Empresarial e Financeira. Os advogados de Palocci alegam que a liberação de parte do dinheiro confiscado por ordem de Moro é destinada ao pagamento de despesas como impostos, salários e valetransporte para os funcionários. Quando autorizou a Omertà, o juiz Moro ordenou o bloqueio de R$ 128 milhões de Palocci e de outros alvos da investigação. O sequestro alcançou a Projeto Consultoria - R$ 30 milhões foram congelados da conta da empresa de Palocci, sediada em São Paulo. Em sua decisão, o juiz destacou que a constrição recairia apenas sobre o saldo do dia constante da conta corrente e/ou aplicações financeiras, “não impedindo, portanto, continuidade das atividades das empresas ou entidades”. “Ocorre que a continuidade das atividades da empresa de propriedade (de Palocci) depende do pagamento de diversas despesas operacionais, as quais seguem discriminadas em anexo, e que atingem o montante de R$ 79.358,42”, anotam os advogados de defesa. Os defensores pedem “urgência” a Moro.