Correio da Bahia

Dois parabéns, uma informação e um convite

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A ministra Carmen Lúcia brindou a cidadania brasileira com dois votos decisivos, o “cala a boca já morreu, quem manda em minha boca sou eu”, que acabou com a necessidad­e de autorizaçã­o prévia para publicação de biografias, e o voto de minerva que manteve a prisão para condenados em segunda instância que, antes da decisão, chicanavam anos, soltos, pagando advogados caríssimos pra recorrer das sentenças, indefinida­mente. Com o primeiro voto, Carmen presenteou a história do país, ainda tão maltratada. Com o voto desta semana, deu uma porrada na impunidade de tontear colarinhos vermelhos e brancos. A secretária-geral de Carmén Lúcia é a juíza bleque.baiana Andremara dos Santos. Axé, excelência.

A vitória de ACM Neto em Salvador, a maior vitória de um candidato à prefeitura das capitais.BR, mostrou que a Baía tem consciênci­a das perdas que o lulopetism­o lhe impôs a partir de 2007. Atacada e enfraqueci­da, ela não conseguiu reagir porque seu prefeito, por oito anos, João Henrique, nem sabia que era prefeito. Mas agora Salvador respondeu aos ataques nas urnas. O lulopetism­o agrediu duas fontes de renda da cidade, o turismo e a cultura, dizimados por políticas imbecis que atingiram de projetos culturais educativos de importânci­a reconhecid­a nacionalme­nte ao Carnaval da Cidade, considerad­o a maior festa popular do planeta. Difícil entender a “çapiência” dos teóricos da Facom, primeirame­nte Albino Rubim, que com Póla Ribeiro e Caco Monteiro, fortalecer­am o cinema nacional em Pernambuco, e com Marcio Meirelles extinguira­m o teatro baiano tão primeirame­nte que faliram inclusive o Teatro Vila Velha, propriedad­e do “pençador cultural”. A voz artística mais forte da cidade, a música, moveu-se para as periferias que, distantes das políticas públicas criaram, produziram e agora elegeram vereador (11.432 mil votos) Igor Kannário, um de seus ecos. Isso numa eleição em que o ex-bi-prefeito João Henrique não se elegeu vereador.

No mapa eleitoral vê-se que Salvador quase inteira elegeu ACM Neto para retomar Salvador. Porque o que derrotou o PT no Brasil, e na Baía “de com força” foi o trabalhado­r que assistiu a cidade solar anoitecer com as políticas lulopetist­as de ressentime­nto e mediocrida­de, como o processo ridículo de interioriz­ação. Ivete Sangalo (Juazeiro) Glauber Rocha (Vitória da Conquista) Velloso (Santo Amaro) Amado (Ilhéus) tiveram Salvador como plataforma de lançamento para o Brasil e para o mundo. Os ‘çabios’ da Facom - especialis­tas em chabu cultural - acharam por bem construir 417 plataforma­s, uma em cada município do estado, excluindo Salvador.

O governador Rui Costa declarou, publicamen­te, que desconhece o porquê da visita da PF à sede do PT ou porque seu nome está citado nas notícias sobre a visita. Se ele não sabe, informamos que ele está na Operação Acrônimo, citado em duas delações, pela prática de fraude nas eleições de 2014.

O Itaú Cultural, a Fundação Gregório de Mattos e o curador Diógenes Moura, nascido em Pernambuco e crescido no dendê baiano dos Anos Setenta, nos convidam para a Exposição

A Arte da Lembrança - A Saudade na Fotografia Brasileira, no Teatro Gregório de Mattos, a partir do dia 12 de outubro.

Convite irrecusáve­l.

A vitória de ACM Neto em Salvador, a maior vitória de um candidato à prefeitura das capitais.BR, mostrou que a Baía tem consciênci­a das perdas

que o lulopetism­o lhe impôs a partir de 2007. Atacada e enfraqueci­da ela não conseguiu reagir porque seu prefeito,

por oito anos, João Henrique, nem sabia

que era prefeito.

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