Correio da Bahia

Ônibus param de circular por precaução após tiroteios

- Alexandro Mota e Thiago Freire mais@correio24h­oras.com.br

Todos os dias, a ajudante de cozinha Lucimara Nascimento, 35 anos, sai do trabalho, atravessa a rua e pega um ônibus para ir para casa. Ontem à tarde, ela teve que andar mais de 1 km para encontrar um local para pegar a condução. O restaurant­e fica próximo ao final de linha do Vale das Pedrinhas, cujo ponto foi transferid­o para a Rua do Canal, no Rio Vermelho. O motivo foi a inseguranç­a do local, após dois tiroteios entre policiais e bandidos anteontem, que terminou com quatro pessoas feridas.

“Eu tive que andar toda (a rua principal do bairro). Chega estou com falta de ar. Sentei aqui para descansar”, lamentou Lucimara, sentada no banco do ponto. “Eu também tive que andar o caminho todo. Não tenho dinheiro para pagar mototáxi”, completou a cuidadora Carla Alves, 61, que mora próximo ao fim de linha e estava indo trabalhar. As duas estavam no ponto localizado na entrada do Vale das Pedrinhas, na Avenida Juracy Magalhães. Os ônibus que iam até o final de linha faziam a parada mais próxima nesse ponto, quase 2 km antes do destino original.

Quatro pessoas foram baleadas na região. Transporte sofreu alterações

CAUTELA

A mudança foi uma decisão do Comitê Integrado de Defesa do Transporte Rodoviário, uma mesa permanente entre a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e os rodoviário­s, cujo objetivo é aumentar a segurança

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Dois tiroteios entre PMs e bandidos motivaram mudança do final de linha do Vale para rua do Rio Vermelho

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