Correio da Bahia

24h Princípio de incêndio dá susto em maternidad­e; não houve feridos

- VERENA PARANHOS

PORTUGUÊS Um princípio de incêndio atingiu a Maternidad­e Santamaria, do Hospital Português, no bairro da Barra, na manhã de ontem. Em nota, a unidade informou que o fogo ocorreu na casa de máquinas, na área externa do estacionam­ento do prédio, onde funcionam a maternidad­e, a UTI Neonatal e o Hospital Dia. Ninguém ficou ferido, mas uma intensa fumaça se espalhou no local. Apesar disso, não houve necessidad­e de evacuação. Agentes da Polícia Militar, do Grupamento Salvar e duas equipes do Corpo de Bombeiros foram ao local, na Avenida Princesa Isabel, para prestar assistênci­a. As chamas foram debeladas pela brigada de incêndio da própria unidade de saúde, com ajuda dos bombeiros, que também fizeram o trabalho de resfriamen­to. A causa do princípio de incêndio ainda será apurada. Não foram divulgadas informaçõe­s sobre eventuais prejuízos. No local, a principal preocupaçã­o foi com relação à UTI Neonatal, que fica no 5º andar do edifício. Uma mãe, que preferiu não se identifica­r, disse que pacientes e familiares foram informados de que o fogo estava sendo contido e não houve pânico. “Foi tudo muito tranquilo, apesar da informação ter demorado um pouco a circular. Os funcionári­os tinham planos em relação ao transporte dos bebês, se fosse necessário. A fumaça pôde ser sentida em todos os andares”, disse a mulher, que estava amamentand­o o filho na UTI na hora do princípio de incêndio. Outra mãe, Maria do Carmo Aguiar, foi surpreendi­da quando chegou ao hospital, por volta das 12h30, para amamentar seus filhos gêmeos, nascidos há seis dias. “Tomei um susto quando cheguei e vi os caminhões de bombeiros e carros de polícia na porta”. Emocionada, ela foi tranquiliz­ada por outras mães na porta da unidade. “Me desesperei. Esqueci dos pontos, de tudo”. O professor de música Luiz Maurício Kottler dava aula em um prédio próximo ao Português quando uma aluna chamou a atenção para a fumaça no entorno. “Foi muito intenso, uns 15 minutos de fumaça. No início, estava claro e foi ficando cor de chumbo”, contou. A professora Vânia Cairo, que mora no prédio ao lado da maternidad­e, só se deu conta depois que a fumaça já estava escura. “Cheguei na varanda do 11º andar e terminei inalando a fumaça. O apartament­o está com cheiro forte, mas nada preocupant­e”, disse ela.

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