Correio da Bahia

Coragem e foco ajudam na cura

- Carmen Vasconcelo­s

lado e partiu para retirada do tumor e o tratamento. Realizou as quimiotera­pias vermelha (conhecida pela agressivid­ade) e a branca, fez radioterap­ia e penou com todas as reações adversas de ambos os tratamento­s, inclusive com a queda do cabelo, a perda das unhas e as queimadura­s na mama. Hoje, vencidas as etapas mais delicadas, comemora a vida e a vitória sobre a doença. “Tirei várias lições importante­s desse meu processo. A primeira é que nenhum obstáculo é grande demais quando se tem fé; segundo que não dá para relaxar quando o assunto é saúde; depois que a prevenção do câncer de mama não é assunto apenas das mulheres maiores de 50 anos, sou uma prova disso”, conta Railda.

A mastologis­ta Carina Britto, do Hapvida, lembra que a faixa etária mais acometida pelo câncer de mama está entre os 50 e os 69 anos, mas destaca que a doença também surge em faixas etárias mais jovens, especialme­nte pelos fatores ambientais e a vida de hoje. “A obesidade, tabagismo, a alimentaçã­o rica em industrial­izados são fatores de risco, por exemplo, mas a uma parte significat­iva das mulheres ignora essa condição”, diz a especialis­ta.

Três mulheres contam suas histórias de vitória sobre o câncer

DIAGNÓSTIC­O PRECOCE

De acordo com a oncologist­a especializ­ada em saúde da mulher do Núcleo de Oncologia da Bahia Luciana Landeiro, quando o câncer é diagnostic­ado no início, existe mais de 80% de chance de cura. “Embora o Ministério da Saúde recomende mamografia­s anuais para mulheres acima dos 50, é importante fazer o acompanham­ento da saúde das mamas desde cedo, atentando para qualquer alteração que possa ser percebida”, diz.

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Railda alerta que a doença não se restringe a mulheres maiores de 50 anos e que a prevenção é tudo

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