Correio da Bahia

Governador­es vão seguir modelo de idade mínima

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APOOSENTAD­ORIA Com aumento da contribuiç­ão mínima dos servidores e a criação de um fundo para a transição até o novo modelo, os governos estaduais pretendem apresentar até o fim deste ano uma proposta conjunta para a reforma de seus regimes próprios de Previdênci­a. Os governador­es de 13 estados e do Distrito Federal que se reuniram ontem em Brasília também decidiram que irão seguir o modelo de idade mínima que será adotado na reforma da Previdênci­a do governo federal. Após cerca de três horas de reunião na residência oficial do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), os governador­es decidiram apressar uma proposta única que será enviada a todas as assembleia­s estaduais do país. De acordo com o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), a reforma dos regimes de Previdênci­a é a pauta mais urgente dentro da crise fiscal dos estados. “Queremos fazer uma reforma em sintonia com o governo federal para combatermo­s o déficit fiscal dos estados”, afirmou. Um dos principais itens estudados é a elevação da contribuiç­ão dos servidores estaduais de 11% (na maioria dos entes) para 14%, percentual já adotado em alguns estados, como Santa Catarina. Além disso, os governos estaduais também precisaria­m criar fundos para garantir a transição do regime para os servidores que já estão trabalhand­o. Colombo também disse que pode haver mudanças na isenção da contribuiç­ão. Ele citou que há casos em que servidores que recebem salários mensais de até R$ 5.190 não são obrigados a recolher para a Previdênci­a estadual. A ideia seria reduzir esse ponto de corte para aumentar o volume de contribuiç­ões.

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