Correio da Bahia

STF manda soltar suspeitos por morte de empresário

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SEM JULGAMENTO O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu ontem habeas corpus a três acusados de envolvimen­to na morte do empresário Gil Porto Neto, assassinad­o a tiros no bairro da Kalilândia, em Feira de Santana. O crime foi em 2014 e, até hoje, não houve julgamento dos suspeitos Ailton Nascimento da Silva, cabo da Polícia Militar, conhecido como Careca; do ex-agente penitenciá­rio Gregório dos Santos Teles; e de Eliomar Alexandre Rocha Nunes, conhecido como Bunda Branca. Gregório, no entanto, continuará preso por outros processos relativos à greve da Polícia Militar no mesmo ano do crime. Os outros dois deverão ser soltos hoje. O relator, ministro Marco Aurélio Mello, entendeu que faltaram fundamento­s para a prisão preventiva dos acusados e que o prazo da detenção foi excedido. A vítima dirigia uma BMW, em maio de 2014, pela Kalilândia, bairro nobre da cidade, quando foi abordada por dois homens em uma moto. O empresário foi atingido com sete tiros, perdeu o controle do carro e bateu no muro de uma casa. Segundo a Polícia Civil, Gil Porto havia vendido um terreno em 2011 e, no ano seguinte, Gregório adquiriu uma escritura falsa da área. Tido como líder de uma quadrilha de grilagem de terrenos, o acusado também é suspeito de fazer parte de um grupo de extermínio que contava com a ajuda do policial militar preso no caso.

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