Ousado
samos. Resolvemos fundar nosso clube onde eu sou o dono”, explica Manassés. O presidente do clube é o filho dele, Igor Manassés.
Neste primeiro ano de funcionamento, o investimento no futebol profissional é em torno de R$ 200 mil. “Se comparado com a dupla Ba-Vi, é um número pequeno. Mas creio que estamos investindo mais que a maioria dos demais clubes do estado”, afirma.
PITUAÇU E CAJAZEIRAS?
Se depender de torcida, o Cajazeiras provavelmente terá seguidores. Idealizado há três anos, o clube seria apenas Pituaçu, mas resolveu se mudar para um dos bairros mais populosos de Salvador exatamente por causa disso. O clube quer crescer com seus admiradores e, para isto, resolveu criar um quartel-general no bairro. Segundo Manassés, um centro de treinamento está sendo idealizado para que esteja pronto até 2018.
“Cajazeiras é praticamente um município. Para um clube que pretende ser a terceira maior força do estado, ainda mais sendo da capital, precisa ter torcida. Estamos investindo não apenas no profissional, mas nas categorias de base, colocando os meninos para jogar com o escudo do Cajazeiras desde cedo, pegando amor ao clube. Também já temos uma loja no Shopping Cajazeiras com nossos produtos oficiais. Estamos desenvolvendo o clube e a torcida”, disse. O time também está na disputa do Campeonato Baiano nas categorias infantil (9º lugar) e juvenil (5º).
Com a fundação do Cajazeiras, a Federação Bahiana de Futebol (FBF) conta com 53 clubes profissionais afiliados. Hoje, são 11 times na primeira divisão, outros 15 na segunda ou na seletiva para disputá-la, além de 27 agremiações consideradas inativas.