Correio da Bahia

Porta da esperança

- Fernanda Varela fernanda.varela@redebahia.com.br

A corrida pelo acesso continua intensa. Ontem, o Bahia venceu o Brasil de Pelotas por 1x0 na Fonte Nova e voltou ao G4 da Série B. O tricolor está em 3º e, para continuar entre os quatro, seca três adversário­s hoje: o Avaí, que enfrenta o Tupi, o Náutico, que encara o Ceará, e o Londrina, que pega a Luverdense. Todos jogam em casa. Se dois desses times não vencerem, o Bahia segue no G4.

Quem esperava um jogo fácil, se enganou. O primeiro tempo foi de correria, sustos, chances perdidas e gol.

O primeiro a ameaçar foi o Bahia, com Hernane - vaiado por parte da torcida antes mesmo da bola rolar, pelo jejum de cinco jogos sem marcar - que, cara a cara com o gol, calculou mal o tempo da bola e deu um chute no ar. Perdeu uma boa chance de tirar esse peso das costas.

Era lá e cá. O jogo estava tão movimentad­o que nem a turma do “senta aê” podia ficar parada na arquibanca­da. De um lado, o Brasil de Pelotas arriscava com Galiardo, Jonatas Belusso e Diogo Oliveira. Do outro, o Bahia revidava com Edigar Junio, que perdeu duas boas chances de gol, e Hernane, que caiu dentro da área, levou cartão amarelo e está fora do jogo contra o Oeste, no próximo sábado, em Barueri-SP.

O que é um pontinho amarelo no meio do campo? No caso do jogo de ontem, a resposta é simples: um ingresso para o G4. O pontinho em questão era Wesley Natã que, no segundo jogo pelo Bahia, marcou seu segundo gol - também deixou o dele na goleada por 4x0 contra o Tupi.

O novo Diabo Loiro fez o gol da noite aos 31 minutos. Após cobrança de falta, o goleiro Martini deu um soco na bola e ela caiu bem na cabeça do atacante de 21 anos, que teve o trabalho apenas de desviar para o gol vazio a sua frente.

A euforia de quem foi à Fonte Nova só aumentou. Após o gol, o tricolor chegou com perigo em jogadas de Juninho e Renato Cajá, mas os dois não contaram com a sorte.

No segundo tempo, mais adrenalina. Aos dois minutos, Luiz Antonio arriscou de fora da área e acertou a trave. Superior em campo, o Bahia ainda chegou com perigo com Renato Cajá, que não estava inspirado nas finalizaçõ­es.

Mas o jogo estava sob controle. Sem força, o Brasil pouco atacou no segundo tempo. Aos 30, Diogo Oliveira finalizou fraco, nos braços de Muriel.

Quase no fim do jogo, Hernane recebeu de Régis e tentou deixar o dele, mas a fase é “braba” e Martini defendeu. Victor Rangel também parou nas mãos do goleiro. Não fez falta. O Bahia chegou a 49 pontos e segue como melhor mandante da Série B, com 12 triunfos e dois empates em 16 jogos disputados. Bahia Muriel; Eduardo, Jackson, Tiago e Moisés (Tinga); Juninho, Luiz Antonio e Renato Cajá (Régis); Wesley Natã (Victor Rangel), Edigar Junio e Hernane Técnico Guto Ferreira

Brasil-RS Martini, Weldinho, Cirilo, Leandro Camilo e Marlon; Leandro Leite, Marcão, Galiardo (Wender) e Diogo Oliveira; Ramon (Gustavo Papa) e Jonatas Belusso (Nathan) Técnico Rogério Zimmermann

Estádio Fonte Nova

Gol Wesley Natã, aos 31 minutos do 1º tempo

Cartão amarelo Hernane; Marlon

Público 20.521

Renda R$ 377.987,00

Árbitro Antonio Rogerio Batista do Prado (SP), auxiliado por Ricardo Pavanelli Lanutto (SP) e Bruno Salgado Rizo (SP)

Bahia vence Brasil-RS, entra no G4 e hoje seca os concorrent­es

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Wesley Natã garante mais um triunfo tricolor na Fonte Nova; placar de 1x0 é suficiente para fazer o Bahia entrar no G4 ao menos até hoje

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