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O famoso e imponente bambuzal que orna a entrada do aeroporto internacional de Salvador começou a passar por um processo de poda e retirada de arbustos que deverá se estender durante toda a semana, a fim de reduzir os riscos de queda dos caules. De acordo com a Secretaria Municipal de Manutenção (Seman), essa é uma ação preventiva e serão removidas apenas as plantas mortas.
A operação envolve 30 profissionais, dois caminhões-muncks e três caminhões de recolhimento. A expectativa é que sejam retiradas, até o final da operação, entre 15 e 20 toneladas de vegetação. “A ideia é que sejam removidas as partes mortas para melhorar o vigor do bambuzal e melhorar a segurança das caminhadas de quem usa as calçadas”, afirmou secretário Marcílio Bastos, da Seman.
A primeira ação feita no bambuzal pela secretaria foi a destoca (retirada pela raiz), em 2013. Segundo a assessoria, essa retirada abriu espaço para que os bambus novos possam ocupar uma área maior. Nos últimos dois anos, a podagem foi realizada, porém, em menor proporção. O processo deve ser realizado de ano em ano, em função do crescimento da vegetação.
A Seman espera que, com a nova poda, os bambus cresçam mais, chegando até a 4 metros de altura. Segundo a assessoria da pasta, a poda também diminui as pragas e, com menos vegetação morta ao redor, os bambus podem sugar mais nutrientes da terra.
“É uma coisa linda! Dá uma paz, faz aquela reflexão e, inclusive, contrasta com essa coisa mais urbana de Salvador”, avaliou a psicóloga Patrícia Lavigne, 70 anos, turista do Rio de Janeiro que passou pelo local ontem.
O serviço de poda e erradicação de árvores tem como base a Lei Municipal