QUESTÕES PENDENTES QUE ENVOLVEM O CENTRO DE CONVENÇÕES
MAIS DE R$ 100 MI
Ontem, a coluna Farol Econômico, do CORREIO, publicou trechos da carta aberta publicada pelo departamento baiano do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) que vê com “estranheza” a decisão do governo de “desmanchar” o CCB.
“A decisão de desmonte das estruturas do equipamento público nos parece precipitada e pode custar muito caro à sociedade baiana”, diz a carta, que estima a operação em R$ 110 milhões. E afirma ainda que o equipamento não teria recebido a devida manutenção nos últimos anos, “o que gerou prejuízos ao seu funcionamento” e encurtou a vida útil do Centro de Convenções. Pressa em demolir OCreaeo IAB questionam a decisão, tida como precipitada, de demolir o equipamento antes de uma perícia minuciosa. Parte do trade turístico também se manifestou contrária à decisão. Governo alegou que decisão “está embasada em orientações técnicas”, mas não especificou a origem de tais orientações. Tamanho do prejuízo Ainda não dá para saber quanto será gasto na operação de desmonte. O IAB estima em R$ 110 milhões. As empresas dizem que a primeira parte não consome mais que R$ 15 milhões. Quando parte do prédio desabou, a reforma estava na segunda etapa, e já havia consumido R$ 9 milhões dos cofres públicos. Espaço alternativo O governo diz que o espaço que irá suprir a ausência do CCB será a Fonte Nova. Setor turístico alega que arena não comporta vários tipos de evento.
Novo local A decisão sobre onde será o novo CCB ainda está indefinida e sem prazo. A destinação do atual centro também segue sem anúncio.