Correio da Bahia

Ambiente favorável

- Bruno Queiroz bruno.queiroz@redebahia.com.br

Reta final de campeonato e restam apenas quatro jogos para o Bahia fora de Salvador. Quatro oportunida­des para vencer fora de casa, algo absolutame­nte raro para o tricolor nesta Série B. No entanto, o próximo compromiss­o diante do Oeste, sábado, às 15h20, na Arena Barueri, contém indícios que favorecem o time de Guto Ferreira.

Durante toda a competição, o Bahia sofreu enquanto visitante. Não à toa, tem a quarta pior campanha no quesito. Foram apenas dois triunfos, contra Goiás (2x0), no Serra Dourada, e Avaí (3x0), na Ressacada, e cinco empates, além de oito derrotas. Foram apenas 11 pontos conquistad­os em 15 jogos, o que correspond­e a um aproveitam­ento de 24,4%.

As possibilid­ades do tricolor vencer o Oeste crescem quando analisam-se os números e o histórico recente do time paulista. A equipe comandada por Fernando Diniz, em 16º lugar, há dez jogos sem vencer e com a segunda pior campanha como mandante, melhor apenas que o Joinville. Foram quatro vitórias, sete empates e quatro derrotas em 15 jogos. Ou seja, 19 pontos conquistad­os em casa dos 45 disputados, aproveitam­ento de 42,2%.

Outro fator que pesa a favor do Bahia no jogo de sábado é o local da partida. O Oeste tem a quarta pior média de público da Série B, 1.495 torcedores por jogo. Além de ser uma equipe de pouca torcida, o time joga a Série B fora de Itápolis por causa de uma parceria com o Audax, de Osasco.

Nas duas últimas partidas, desde que alterou seu mando de campo de Osasco para Barueri, o time paulista colocou 872 pagantes na derrota para o Goiás, na 27ª rodada, e 1.626 no empate por 1x1 com o Ceará, na 30ª rodada. Este último, por sinal, com grande presença da torcida visitante.

E é justamente isso que a diretoria do Bahia espera que aconteça no sábado. A torcida tricolor, sempre presente nos jogos do clube em São Paulo, está separada de Barueri por apenas 25 km.

O Esquadrão precisa vencer para ter chance de entrar no G4. Está em 5º lugar com 49 pontos, dois a menos que Náutico (3º) e Avaí (4º). O time catarinens­e joga hoje, às 18h15, contra o Vila Nova, em Goiânia. O Náutico visita o Luverdense, sexta.

Jogo contra Oeste terá adversário em má fase e campo neutro

SONHO DE MENINO

O elenco se reapresent­ou ontem, no Fazendão, após dois dias de folga no fim de semana. Escolhido pelo clube para dar entrevista, Wesley Natã contou estar vivendo o melhor momento da curta carreira. O atacante, 21 anos, marcou seus dois primeiros gols como jogador profission­al com a camisa do Bahia e está curtindo a fase de artilheiro.

“Momento que todo menino busca, né? O sonho de todo menino é chegar no profission­al, atuar bem, fazer gols... Quando comecei não foi diferente. Saí pequeno de casa, com 10 anos. Para mim foi uma conquista. Quero aproveitar esse momento para ajudar a equipe, sempre com os pés no chão para ajudar”, afirmou o jogador.

Wesley Natã fez um na goleada por 4x0 contra o Tupi-MG, no dia 9, e garantiu o triunfo por 1x0 contra o Brasil de Pelotas. Agora ele convoca os tricolores de São Paulo. “A torcida é fantástica e qualquer apoio será importante, pois a gente precisa. Jogando fora de casa será importante”, convocou Wesley Natã.

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Renato Cajá é um dos titulares do meio-campo do Bahia, que enfrentam o Oeste sábado, em Barueri (SP)

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