Adeus ao Capita
Carlos Alberto Torres é enterrado sob aplausos e muita emoção
Com direito a homenagens das quatro grandes torcidas cariocas, o corpo de Carlos Alberto Torres foi enterrado às 11h25 de ontem no cemitério do Irajá, no Rio de Janeiro. O capitão do tricampeonato mundial da Seleção Brasileira, em 1970, morreu na terça-feira, vítima de um infarto fulminante.
Com passagens por Botafogo, Fluminense e Flamengo, Torres recebeu o carinho também dos torcedores do Vasco em uma prova de que em sua carreira vitoriosa como jogador e técnico deixou boa impressão por onde passou. O Capita, apelido pelo qual era carinhosamente chamado, também fez sucesso no Santos, clube no qual foi pentacampeão paulista.
Durante a cerimônia, as cerca de 300 pessoas presentes cantaram o Hino Nacional e a tradicional “Todos juntos vamos, pra frente Brasil. Salve a Seleção”, música que marcou a campanha do tricampeonato no México.
Depois do velório realizado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o corpo do ex-lateral foi transportado em um carro dos Bombeiros até o cemitério.
Marcaram presença no funeral de Carlos Alberto Torres familiares, amigos e ex-companheiros, como o técnico Carlos Alberto Parreira. Paulo César Caju foi o único jogador do tri presente. “É uma grande perda para nós. Não sei por que Papai do Céu faz isso, tem tanta gente ruim pra levar, mas prefere levar os bons. Não sei por que Deus não leva o Cunha (Eduardo Cunha, ex-deputado federal)”, disparou.