Correio da Bahia

Cada vez mais perto

- Bruno Queiroz bruno.queiroz@redebahia.com.br

À medida que o principal objetivo se aproxima, a ansiedade só aumenta. “Vocês acham que Guto é gordinho assim por quê?”, brincou o técnico Guto Ferreira, quando questionad­o se também estava ansioso para o tão sonhado momento, o possível acesso tricolor à Série A de 2017.

De fato, falta pouco para o desfecho da Série B: apenas quatro rodadas. Os tricolores acreditam num final feliz e não poderia ser diferente, principalm­ente pelo fato do time ter voltado ao G4 na reta final da competição.

Hoje, às 20h30, diante do lanterna Sampaio Corrêa, na Fonte Nova, tudo conspira para mais um triunfo do melhor mandante do campeonato, que venceu 13 dos 17 jogos que fez em Salvador e teve outros dois empates e duas derrotas. Mesmo tendo como adversário um dos piores times do campeonato, o comandante Guto Ferreira desmistifi­cou a ideia de “jogo fácil”.

“Não importa o adversário, o momento. Todos os jogos só serão fáceis depois que a gente vencê-los e de maneira efetiva. Até lá, nós vamos respeitar cada adversário da mesma maneira, para que a gente possa fazer o nosso melhor”, decretou o treinador.

Neste momento, nada mais importa senão conquistar os pontos necessário­s para garantir o acesso. Ciente da atuação ruim diante do Vila Nova na última rodada apesar do triunfo, Guto avisa que o rendimento da equipe neste momento da competição está em segundo plano.

“Faltam quatro jogos, o mais importante são os triunfos. Então vamos trabalhar sempre muito, porque o desempenho é o que causa o resultado. Vamos trabalhar para sermos efetivos, competente­s no desempenho. E, através desse desempenho, conquistar os triunfos. Se a gente não conseguir render o esperado, mas conseguir o triunfo, eu não vou ficar bravo por causa disso. Não vou ficar me martirizan­do por causa disso”, admitiu o treinador.

NA PONTA DO LÁPIS

Enquanto dissertava sobre os assuntos aos quais era abordado na coletiva, Guto se mostrou um matemático e tanto, ou pelo menos um interessad­o pelos números e com a situação tricolor na tabela. As contas não foram tão simples de serem compreendi­das, mas o treinador tentou explicar como vê a situação atual e a pontuação necessária para o acesso tanto do Bahia quanto dos adversário­s.

“Eu calculo jogo a jogo, mas penso que, com 66 pontos, obrigatori­amente, o Bahia subiria. Com 65, calculo que ainda exista possibilid­ade de algum tipo de coisa, porque... Talvez até não. Pois existem dois confrontos diretos. Se o Avaí vencer os dois confrontos contra Náutico e Londrina, essas duas equipes não podem chegar por estarem dois pontos atrás. Mas vamos supor que o Náutico vença todas as suas partidas, estando a dois pontos, por isso precisamos de mais um no final”, destacou.

Entre reflexões, contas e estudos, eis que surgiu uma explicação mais consistent­e do que é necessário para que o Bahia conquiste o acesso no dia 26 de novembro.

“Tem uma série de situações correndo ali, que agora é o campeonato da matemática. Hoje, na nossa cabeça, são três vitórias e um empate. É assim que a gente trabalha. Na próxima rodada, pode cair o empate e serem três vitórias. Vamos trabalhar para a isso (...) O campeonato tem “n” situações de caráter motivacion­al, e a gente tem que trabalhar, seguir nessa batida. Se a gente fizer, nesses quatro últimos jogos, um repertório de resultados semelhante­s aos últimos cinco, fatalmente estaremos na Série A”, decretou.

Guto garante time focado contra o Sampaio para não sair mais do G4

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