Correio da Bahia

Com campi ocupados, Ifba adia vestibular em todo o estado

- MARIA LANDEIRO

SELEÇÃO A prova do processo seletivo do Instituto Federal da Bahia (Ifba), que seria realizada no dia 20 deste mês, foi adiada para o dia 11 de dezembro, em virtude das ocupações. Dos 24 campi do Ifba em todo o estado, dez estão ocupados nas cidades de Simões Filho, Valença, Ilhéus, Vitória da Conquista, Barreiras, Juazeiro, Jequié e Feira de Santana. Cerca de 30 mil candidatos irão participar do processo. Desse total, 12 mil terão locais de prova alterados. “Estamos buscando negociar com unidades do estado e faculdades particular­es os locais para fazer a prova. Vamos precisar de umas 15 novas unidades para abrigar os 12 mil estudantes que fariam a prova nos campi do Ifba”, afirmou o reitor Renato da Anunciação Filho. Os candidatos poderão acessar seus locais de prova a partir do dia 2 de dezembro no site do Ifba ou através do sistema de acompanham­ento das inscrições. O instituto está orientando os participan­tes pelo e-mail selecao201­7@ifba.edu.br e pelos telefones (71) 2102-0470/0474. A previsão de divulgação do resultado é a partir de 23 de janeiro de 2017. Na Universida­de Estadual de Feira de Santana (Uefs), apesar das ocupações, as provas estão mantidas para os dias 20 e 21 deste mês para 10 mil candidatos. Segundo o reitor da Uefs, Evandro Nascimento, não há nenhum indicativo para mudar as datas da prova. “A nossa perspectiv­a é manter a data, mas colocando os candidatos que iam fazer prova no campus em outras unidades escolares e faculdades de Feira”, afirmou. A Reitoria iniciou, ontem, uma série de debates com os estudantes que participam da ocupação, para discutir reivindica­ções deles. “Pensamos em melhorar a estrutura da Ouvidoria da Uefs e promover ações que levem à conscienti­zação da comunidade sobre direitos humanos. Os estudantes considerar­am as medidas satisfatór­ias”, contou o reitor. Os debates continuam até amanhã. Hoje o tema é orçamento e infraestru­tura, e amanhã serão discutidas a permanênci­a e a assistênci­a estudantis. No Ifba, a orientação da Reitoria é que os diretores-gerais dos campi ocupados mantenham um canal de negociação aberto com os estudantes. “Como as reivindica­ções deles dependem do governo federal e não do instituto, solicitamo­s apenas que se mantenha a ordem”, disse o reitor Renato.

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