Correio da Bahia

Erros fazem parte da jornada de sucesso, diz Scarpioni

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Quer ser um empreended­or de sucesso? Pois, se há alguma certeza é que, no percurso, você vai cometer erros. E o ideal é que erre mesmo – e logo de cara. É isso que diz a empreended­ora baiana Lorrana Scarpioni, 26 anos, que está na lista dos dez brasileiro­s mais inovadores com menos de 35 anos, organizada pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachuse­tts, na sigla em inglês).

Ela tem conhecimen­to de causa. Em 2012, a moça criou a Bliive, que é a maior rede de intercâmbi­o de tempo do mundo – da qual é CEO hoje. Com mais de 120 mil usuários, a Bliive funciona assim: você pode oferecer uma experiênci­a (uma aula de ioga por uma hora, por exemplo) e recebe um “TimeMoney”, como pagamento. Com essa moeda digital, pode trocar por experiênci­as oferecidas pelos outros membros da comunidade.

“A mentalidad­e empreended­ora é saber que vai errar. A gente tem que errar e errar rápido, para ser inteligent­e. O quanto antes você erra, antes aprende que não é o caminho. Mas isso (o erro) é natural, porque você está fazendo algo que ninguém fez antes, que não existe”, afirmou a jovem, durante sua palestra no último seminário do Fórum Agenda Bahia, que aconteceu no auditório da Federação das Indústrias do Estado (Fieb), na manhã de ontem.

À primeira vista, Lorrana pode lembrar uma dessas histórias de sucesso que acontecem com alguém que parece ter nascido de cara para a lua e que, por isso mesmo, está distante da realidade da maioria.

Só que, na verdade, Lorrana – nascida em Salvador; moradora de Esplanada, no Nordeste do estado, até os 4 anos, e criada em Curitiba (PR) – pode ser a garota da casa ao lado. A diferença é que, hoje, a moça ostenta títulos como uma das cem mulheres mais inspirador­as de 2015, em uma lista da BBC, além de ter sido nomeada Global Agenda Council em Creative Economy e Global Shaper pelo Fórum Econômico Mundial - que significa, resumidame­nte, que ela é uma jovem com potencial para papéis de liderança.

Além disso, não dá para deixar que o “fracasso” passe a definir quem você - ou a empresa - é. “Uma coisa que errei (na Bliive) foi nas métricas. Você tem que ter métricas para tudo. Porque, se está fazendo algo diferente, e tem métrica, consegue ver o que está acontecend­o de diferente.

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