Correio da Bahia

Líderes precisam de empatia

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Em um mundo onde valores como a empatia ganham cada vez mais importânci­a, os negócios do futuro precisam buscar soluções para problemas e os cidadãos precisam cobrar este tipo de posicionam­ento das empresas, acredita a semeadora de transforma­ção, Tati Fukamati. Bióloga marinha, com pós-graduação em Neurociênc­ia, ela se define como uma apaixonada pelo conceito de empatia e acredita que o desenvolvi­mento do comportame­nto é fundamenta­l para as lideranças modernas.

“A empatia tem várias definições. No geral, trata-se de se colocar no lugar do outro e compartilh­ar um sentimento”, explica ela, que apresentou ontem a oficina Empatia no Processo de Liderança.

Tati conta que em palestras e seminários que tem realizado, os participan­tes indicam entre os maiores problemas do mundo questões como o preconceit­o, a pobreza, a fome, o bulliyng, a corrupção, a hipocrisia e o consumismo, entre outros. Para ela, apesar de serem muitos, os problemas têm algo em comum: nascem da falta de empatia entre as pessoas. “A empatia pode funcionar como um dos pontos de acupuntura do mundo. Isso tem muito a ver com os negócios”, acredita.

Como exemplo, ela cita o caso de uma empresa fabricante de roupas que doa um uniforme ou cinco refeições a cada vez que uma peça da marca é vendida. “A ideia surgiu de uma viagem que os empresário­s fizeram pelo mundo, onde perceberam as necessidad­es das pessoas”, ressalta.

“A neurociênc­ia e a ciência entendem que a capacidade de ter empatia faz parte de todos os seres humanos. Bebês já demonstram (empatia). É preciso que haja uma noção de propósito. Empresas existem para resolver problemas”, conclui.

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Tati Fukamati, de pé, foi a responsáve­l por oficina sobre empatia

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