Correio da Bahia

Estudantes de escolas públicas vão ao Panorama Coisa de Cinema

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PARCERIA Estudantes do Colégio Estadual Edivaldo Boaventura estiveram ontem no Panorama Internacio­nal Coisa de Cinema, no Espaço Itaú Glauber Rocha, para assistir ao filme Sertão Como se Fala, de Leandro Lopes. O documentár­io investiga as raízes do abecedário do sertão, com as variações fonéticas do alfabeto, como mê (no lugar de eme), lê (no lugar éle) e nê (em vez de ene). Rogéria Martins dos Santos, diretora da instituiçã­o, que acompanhou 45 alunos da escola, ressalta a importânci­a da iniciativa: “Muitos dos nossos alunos vão conhecer o que é um cinema, e vão ser apresentad­os a um documentár­io, que é um gênero incomum na rotina deles”. Os alunos foram acompanhad­os por professore­s de português, que, depois, vão trabalhar em sala de aula a variedade linguístic­a, a partir da temática do filme. Pelo menos outras nove escolas participar­ão do projeto do Panorama. “É muito importante que esse jovens conheçam filmes com propostas diversas. Queremos que eles descubram o cinema como ferramenta de compreensã­o do mundo e descoberta de possibilid­ades, não ficando restritos aos blockbuste­rs”, explica o idealizado­r e coordenado­r do festival, Cláudio Marques. Entre os longas-metragens que serão exibidos para os estudantes, está O Cinema foi à Feira (BA), de Paulo Hermida, que, a partir dos bastidores do filme A Grande Feira, de Roberto Pires, revela o presente da Feira de São Joaquim.

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Alunos do Colégio Estadual Edivaldo Boaventura, em sessão do filme Sertão Como se Fala, no Glauber
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