Recorde de produção
A retomada do crescimento econômico brasileiro no terceiro trimestre de 2016 impulsionou os resultados da indústria petroquímica. Exemplo disso foi a Braskem, petroquímica baiana que durante o período bateu recorde de produção no Brasil, segundo dados apresentados na manhã de ontem em São Paulo. Entre agosto e outubro, a demanda por resinas no mercado brasileiro foi de 1,3 milhão de toneladas, um aumento de 6% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Além disso, neste mês, a companhia iniciou um investimento de R$ 380 milhões no Porto de Aratu e na Unidade de Petroquímicos Básicos da empresa em Camaçari. O objetivo é flexibilizar a capacidade produtiva do complexo.
“Os principais fatores que levaram a esse desempenho foram o maior volume de vendas de resinas no mercado brasileiro; melhores spreads de resinas no mercado internacional e o aumento do resultado do complexo do México”, disse Fernando Musa, presidente da empresa. “Esses fatores compensaram parcialmente a apreciação média do real entre os períodos”, completou o executivo.
Apesar do aumento da produção, a Braskem registrou redução de 45% no lucro líquido consolidado no terceiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Já com relação ao trimestre anterior de 2016 houve um aumento de 198% no lucro da companhia.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 3 bilhões, com recuo de 1% na comparação anual e estável ante o segundo trimestre deste ano. Já no acumulado do ano, o Ebitda chega aos R$ 9,1 bilhões ante aos R$ 9,4 bilhões que foram registrados em todo ano de 2015.
Braskem se beneficia do crescimento do mercado interno
MERCADO INTERNO
Para Musa, o momento é de retomada no mercado brasileiro e, inclusive, no último trimestre houve uma redução na quantidade de matéria-prima exportada pela Braskem.
“A demanda no Brasil foi boa e isso implicou numa leve redução da exportação de resinas