Correio da Bahia

Perícia não encontra marcas em helicópter­o

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çallves França, Leonardo Martins da Silva Júnior, o Pula-Pula); Marcos Vinicius de Oliveira, o Vinicinho da 13, e Jardel Teixeira de Oliveira, o Jardel fazem parte da facção criminosa que domina o tráfico na região.

MAIS REVOLTA

Familiares dos outros seis mortos também foram ao IML, ontem, para a liberação dos corpos e contaram a jornalista­s como os encontrara­m na anteontem. Para os moradores, seus familiares não foram executados por traficante­s, mas por PMs. “Encontrei meu esposo com a perna decepada, com quatro facadas, dois tiros na nuca, e de costas”, conta Viviane Gonçalves, 32, que era casada e tinha uma filha com Rogério Alberto de Carvalho Júnior, 34, que foi um dos encontrado­s sem vida. “Se eles estavam errados, que fossem presos, mas que não esculachas­sem do jeito que eles fizeram. O que eles fizeram foi uma chacina”.

A Cidade de Deus teve confrontos entre policiais e criminosos no fim de semana. Quatro PMs morreram com a queda de um helicópter­o (ver ao lado). Na manhã de ontem, mais tiroteios fizeram com que escolas e creches não abrissem pela manhã. Houve confronto em uma operação da PM no Conjunto de Favelas da Maré, ontem. Segundo a PM, seriam traficante­s que trocaram tiros com policiais. Dois suspeitos morreram (ver ao lado). O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Roberto Sá, informou que as causas do acidente com helicópter­o que matou quatro policiais na Cidade de Deus estão sendo investigad­as e que ainda é cedo para descartar qualquer hipótese. “O laudo de necropsia dos quatro policiais que estavam no helicópter­o já saiu, a perícia foi muito rápida e muito eficiente, não há perfuração por arma de fogo nos corpos. A perícia está sendo feita pela Delegacia de Homicídio e pela Aeronáutic­a”, afirmou ele. “Na aeronave, até o momento, não se encontrou nenhum tipo de perfuração, mas é muito cedo ainda para qualquer conclusão", acrescento­u o secretário.

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