Programa é lançado com meta de preencher 4,5 mil vagas até 2017
PRIMEIRO EMPREGO Conseguir o primeiro emprego é o objetivo de muitos que terminam os estudos. Para aqueles que saíram da Rede Estadual de Educação Profissional após 2015, esse projeto pode se tornar realidade através do Programa Primeiro Emprego que vai ofertar 9 mil oportunidades para esses jovens. “O programa é um estímulo para melhorar a qualidade das nossas escolas e para a juventude que busca uma oportunidade, para que ela possa se destacar pelo seu talento, pela sua dedicação. Será pelo esforço pessoal de cada jovem que eles vão entrar e permanecer no mercado de trabalho, a partir desse primeiro contato”, afirmou o governador Rui Costa ao lançar oficialmente o programa, ontem. A meta é preencher, apenas no setor público, 4,5 mil vagas até novembro de 2017, e outras 4,5 mil até novembro de 2018. Até o momento, segundo o governo, mais de 80 empresas privadas também já manifestaram interesse em participar. Conseguir uma vaga vai depender do comprometimento de cada um com os seus estudos, isso porque os contemplados são aqueles que obtiverem melhor desempenho em sala de aula. Um ranking de rendimento foi elaborado pela Secretaria de Educação (SEC) e reúne uma média de todas as notas obtidas pelo aluno durante o curso. A classificação, no entanto, é regionalizada, ou seja, cada
Como: O ingresso no programa é feito de forma automática. A convocação é feita por meio de procedimento padrão do Sinebahia, que inclui telefonemas e publicações no Diário Oficial
Áreas: No primeiro momento, as vagas serão destinadas às áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública
Duração: O contrato dura dois anos região do estado tem seu próprio ranking. O ingresso no programa é feito de forma automática, desde que o jovem tenha se formado de 2015 em diante e a convocação está sendo feita através do procedimento padrão do Sinebahia, que inclui telefonemas e publicações no Diário Oficial do Estado da Bahia. Ao conquistar a vaga, os egressos da Rede Estadual de Ensino Profissional terão carteira de trabalho assinada e todos os direitos trabalhistas garantidos. O contrato com o Estado tem duração de dois anos, já as empresas particulares têm a prerrogativa de definir a duração do vínculo. A remuneração nas instituições privadas é a partir de um salário mínimo, já nos órgãos estaduais, o beneficiado terá salário mínimo, plano de saúde (Planserv) e vale transporte. Segundo o governador Rui Costa, os benefícios serão pagos com recursos do Fundo de Combate à Pobreza. O governador da Bahia estima que o investimento total para preencher as 9 mil vagas alcance um total de R$ 150 milhões ao ano.