Correio da Bahia

Vice assumirá articulaçã­o política

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Com a extinção da Secretaria de Relações Institucio­nais (Serin), o futuro vice-prefeito Bruno Reis (PMDB) assumirá o comando da articulaçã­o política do Palácio Thomé de Souza e ficará vinculado diretament­e ao gabinete do prefeito ACM Neto. De acordo com o democrata, Reis vai responder pelos diálogos da prefeitura com os diversos segmentos da sociedade e a classe política.

Tarefa que inclui as negociaçõe­s com a base governista e dirigentes de partidos aliados ao Palácio Thomé de Souza. “O vice-prefeito será a principal figura da gestão para tratar com a Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativ­a, Câmara dos Deputados e os demais atores políticos”, ressaltou Neto.

Mesmo antes de tomar posse, Reis já vem atuando ativamente das costuras com parlamenta­res e caciques de legendas que apoiam o DEM. Nos últimos dias, o peemedebis­ta concentrou a agenda política nas conversas em torno da corrida pela presidênci­a da Câmara de Vereadores e da Assembleia. A partir de janeiro, no entanto, vai cuidar também do diálogo entre a prefeitura e o governo Rui Costa (PT).

Indagado sobre a postura que pretende adotar em relação ao Palácio de Ondina,

Reis assumiu o tom conciliado­r. “Como deputado estadual, sempre fui de oposição na Assembleia, mas a projetos e posições ideológica­s. Mas sempre agi também de forma responsáve­l quando se tratavam de projetos importante­s para o estado”, destacou.

“Acho prejudicia­l a oposição por oposição e estou aberto ao diálogo com nossos adversário­s no campo político. Considero necessário haver entendimen­to entre correntes contrárias quando se trata do bem maior”, afirmou. O vice eleito manteve novamente a cautela ao analisar a disputa pelo comando da Câmara Municipal entre Léo Prates (DEM) e o atual presidente, Paulo Câmara (PSDB).

“O processo está se afunilando, mas o prefeito vai aguardar a hora ideal para buscar o consenso e evitar duas candidatur­as da nossa base. A Câmara também tem como regra o respeito ao resultado das urnas, inclusive, no que se refere à importânci­a de espaços para a oposição”, disse.

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