Ajuda de peso
Levir Culpi diz que aceita dirigir a Chapecoense de graça até maio
Um novo boletim médico sobre os quatro brasileiros sobreviventes do acidente com o avião da Chapecoense na Colômbia foi divulgado ontem, em entrevista concedida pelos médicos que acompanham os casos no Hospital São Vicente, em Medellín.
De acordo com o médico ortopedista da Chape, Marcos Sognali, o goleiro Jackson Follmann passou por uma revisão médica no local da amputação da perna direita, onde verificou-se um quadro infeccioso relevante. Assim. Follmann deve ter a amputação na perna direita aumentada em cerca de 4 cm.
Segundo a equipe médica, Alan Ruschel e Rafael Henzel experimentaram deixar o leito e sentar na poltrona. Alan, inclusive, deu alguns passos com sucesso e pode deixar a UTI em 24h. Neto, último a ser resgatado após o acidente em La Unión, segue sendo o paciente que inspira mais cuidados, em coma induzido e com ventilação mecânica. O mundo quer ajudar a Chapecoense e ontem a equipe ganhou mais uma surpresa. Levir Culpi, ex-técnico do Fluminense, se ofereceu para comandar a equipe catarinense de graça até maio de 2017.
“Nesse momento de consternação, ofereço apenas uma mão e me coloco à disposição. Porém, essa é uma escolha que cabe ao clube, ao seu tempo...”, disse Levir. Em entrevista ao Sportv, o presidente do conselho deliberativo da Chape, Plínio David Filho, contou que clube e treinador já estão conversando. Mas o prazo dado pelo técnico, até o fim do Campeonato Catarinense, pode ser um empecilho.
“Não temos nada ainda. O que ele (Levir) se prontifica é vir, colaborar por um tempo, até de forma gratuita. Mas ainda não temos nada, em razão de que ele fala em período, e nós precisamos iniciar o trabalho e levar até o fim do ano. A gente vem conversando com Levir e mais algumas pessoas para compor o departamento de futebol”, disse o dirigente.
Levir Culpi é técnico de futebol há 30 anos. O trabalho mais recente foi no Fluminense, que dirigiu durante de março a novembro deste ano (52 jogos, com 22 vitórias, 15 empates e 15 derrotas).
Em 2014 e 2015 comandou o Atlético-MG, conquistando os títulos do Campeonato Mineiro, da Copa do Brasil e da Recopa Sul-Americana.