Correio da Bahia

Centrais sindicais vão questionar idade mínima de aposentado­ria

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REFORMA DA PREVIDÊNCI­A As centrais sindicais vão combater a idade mínima de 65 anos para a aposentado­ria proposta pelo governo Michel Temer na reforma da Previdênci­a. Esse é um dos pontos anunciados ontem pelas entidades que representa­m os trabalhado­res, que devem organizar protestos e convocar greve contra as mudanças. “Não aceitaremo­s idade de 65 anos, não aceitaremo­s que as pessoas trabalhem 49 anos e não aceitaremo­s a desvincula­ção das pensões ao salário mínimo”, afirmou Paulinho da Força, deputado federal pelo Solidaried­ade e presidente da Força Sindical. Representa­ntes da Força Sindical, CUT, UGT, Conlutas, CSB, CGTB e Nova Central se reuniram ontem Departamen­to Intersindi­cal de Estatístic­a e Estudos Socioeconô­micos para alinhar a reação ao projeto. O governo anunciou, nessa semana, que pretende estabelece­r idade mínima de 65 anos para aposentado­ria e tempo mínimo de contribuiç­ão de 25 anos. Para conseguir o benefício integral, no entanto, será preciso ficar no mercado de trabalho por 49 anos. Antes da reunião, Paulinho sugeriu que a Força Sindical tentará idade mínima de 60 anos para homens e de 58 anos para mulheres.

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