Papai Noel surfista
Já conhecia os textos do Will Eno por causa das montagens aqui no Brasil da Sutil Companhia de Teatro. Depois fui assistir à estreia de Middletown em Nova York e o conheci. Ano passado, fui ver Os Realistas. O que me tocou foi o assunto da peça, pessoas comuns diante do imponderável, pessoas ordinárias diante do extraordinário. Um texto com diálogos brilhantes, divertido e emocionante ao mesmo tempo, com quatro personagens tão bem construídos. E o fato de ser uma peça para atores. Como uma partitura para um quarteto de “As pessoas são salvas por pessoas, sabe? Mesmo”. Faço o que todo mundo já sabe (risos). Cuido da alimentação e faço Pilates, musculação e nado quando dá tempo. Acho que é só bom (risos). Estou conseguindo perseverar. Fernanda Montenegro diz que os primeiros 20 anos são moleza, depois é que são elas.
Tenho casa no Sul da Bahia há 20 anos. E adoro Salvador, os baianos e tudo que se produz de cultura no estado. Sempre vou à cidade por causa do teatro, mas faz muito tempo que não retorno. Por isso estou muito animada. Gosto de fazer as coisas que turista faz: Pelourinho, praia e comida baiana. Dessa vez, eu queria ir a algum lugar dançar uma boa música. Para as crianças da Gamboa, em Mar Grande, Papai e Mamãe Noel não usam trenó e sim prancha de surfe. Melhor explicar: há quatro anos, um grupo de voluntários leva presentes e diverte a meninada perto do Natal. A ideia foi do Yacht Clube da Bahia que realiza, nesse domingo, mais uma edição do projeto Remo Solidário. Para participar do passeio, que tem saída marcada do Porto da Barra, às 10h, basta trocar dois brinquedos novos pela camisa do evento na secretaria do clube.