Correio da Bahia

Marcia Castro brilha com os Mascarados

-

adequava à festa”, completa Moraes.

Márcia Short concorda com Robson e acrescenta que a canção chegou “para falar de amor”. “A Banda Mel fez essa repaginada no cenário e começou a falar de amor com propriedad­e”, diz. Na opinião da cantora, a música acabou selando muitas uniões. “Muita gente fala que dançou muito com a gente”, afirma. Recentemen­te, ela foi convidada para cantar no aniversári­o de 25 anos de união de um casal, porque Baianidade Nagô foi a trilha do romance deles.

BAHIA E ÁFRICA

O título da música não é à toa. “Baianidade é o nosso jeito baiano de ser e o nagô eu quis remeter a toda a nossa influência africana, negra”, diz Evandro. Segundo o historiado­r Rafael Dantas, na origem a expressão é uma tentativa de aproximar a história da Bahia, que recebeu muitos escravos negros, com a África.

Evandro, mesmo tendo nascido no Rio, acredita que a baianidade nagô está em tudo, desde a forma de falar até o jeito de ser, a comida e a dança do baiano. No ano seguinte ao grande hit, a Banda Mel gravou Veraneio. Depois, as canções de Evandro foram gravadas por Netinho (Por Teu Beijo), Ricardo Chaves (Horizonte) e Márcia Freire (Poemas de Amor, parceria com Ilo Gomes).

Tanto tempo depois, Evandro mantém-se discreto e não faz questão de forçar amizades. “Prefiro a minha simplicida­de, deixa a música fala por mim”, diz. Ainda assim, entre os seus planos está ver Bell Marques e Daniela Mercury gravando uma música dele. Excluída do trio Respeita as Mina após controvers­o protesto de feministas, a cantora Marcia Castro comandou o bloco Mascarados ontem no circuito Dodô (Barra/Ondina). Ela foi acompanhad­a pelo rei Paulinho Boca de Cantor, que recebeu a coroa de Gerônimo, que ocupou o posto no Carnaval de 2016.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil