Correio da Bahia

Bahia tem o maior desemprego do país

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PNAD A Bahia encerrou 2016 com uma taxa média de desocupaçã­o de 15,9%, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a (IBGE). Com o resultado, o estado atingiu a pior taxa desde 2012, quando se iniciou a pesquisa, além de ter sido o estado brasileiro com a maior índice de desemprega­dos.

Na Bahia, as taxas de desocupaçã­o foram resultado da redução no número de pessoas trabalhand­o em 396 mil e do aumento médio de 244 mil no número dos que estavam sem trabalho e em busca de uma colocação no mercado. O estado aparece como o terceiro no número de pessoas sem trabalho, com 1,2 milhão de desocupado­s – número semelhante ao verificado em Minas Gerais e superado apenas pelo contingent­e de três milhões que foi registrado no estado de São Paulo. Em média, no ano de 2016, o rendimento dos baianos (R$ 1.336) teve queda de 5,3% em relação a 2015 (quando era de R$ 1.412). A Bahia foi o estado com a segunda maior queda no poder de compra, atrás apenas do Amazonas (-8,6%).

A Região Metropolit­ana de Salvador (RMS) também foi recordista na desocupaçã­o em 2016, entre as áreas metropolit­anas, com taxa média de desocupaçã­o 19,0%. No geral, a taxa de desemprego atingiu patamar recorde em 15 unidades da federação no quarto trimestre de 2016. Amazonas, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, além da Bahia, registrara­m as taxas de desocupaçã­o mais elevadas da série histórica.

Em São Paulo, o recorde tinha sido alcançado no terceiro trimestre de 2016, com taxa de desemprego de 12,8%, mas arrefeceu para 12,4% ao fim do ano passado.

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