Correio da Bahia

Ex-goleiro Bruno é posto em liberdade por decisão do STF

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ACUSADO DE ASSASSINAT­O O ex-goleiro Bruno deixou ontem, por volta das 19h30, a Associação de Proteção e Assistênci­a aos Condenados (Apac) de Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte, onde cumpria pena de 22 anos e três meses de prisão pelo sequestro, assassinat­o e ocultação do cadáver de Eliza Samúdio, com quem teve um filho. A defesa do jogador conseguiu, no último dia 21, um habeas corpus para que o ex-atleta fosse libertado. A decisão partiu do ministro do Supremo Trinual Federal (STF) Marco Aurélio Mello. No pedido de habeas corpus, a defesa de Bruno alegou que o jogador, preso há quase sete anos, não teve analisado, até o momento, recurso contra seu julgamento, ocorrido em 2013 pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Bruno deixou a Apac com a mulher, Ingrid Calheiros, e advogados. Na decisão, o ministro afirmou que “a esta altura, sem culpa formada, o paciente está preso há seis anos e sete meses” e que “absolutame­nte nada, justifica tal fato. A complexida­de do processo pode conduzir ao atraso na apreciação da apelação, mas jamais à projeção, no tempo, de custódia que se tem com a natureza de provisória”. Eliza desaparece­u em 2010. Seu corpo nunca foi achado. Na época, ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro, de quem foi amante. Bruno era era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidad­e. Outros dois homens, amigos de Bruno, também foram condenados judicialme­nte pelo desapareci­mento de Eliza Samúdio, Luis Henrique Romão, o Macarrão, e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

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Atleta deixou a prisão acompanhad­o da mulher e dos advogados

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