Correio da Bahia

Margareth comemora de sucesso

- Saulo Miguez saulo.miguez@redebahia.com.br

Os 30 anos de carreira da cantora Margareth Menezes não poderiam passar em branco. Uma das grandes estrelas da música baiana e um dos principais nomes do Carnaval de Salvador comemorou as três décadas de trajétória artística em grande estilo no Circuito Dodô (Barra/Ondina), ontem. Na saída do trio, no Farol da Barra, a cantora festejou a data com um bolo que também foi distribuíd­o para a imprensa e muitos convidados. A decoração do bolo foi ainda uma referência à canção Faraó, composição de Luciano Gomes que lançou Margareth no mundo da música.

Bastante emocionada, a musa do samba reggae abriu o desfile com a canção Dandaluna e seguiu no ritmo da música afro durante boa parte do percurso. O repertório serviu de aqueciment­o para a execução de Faraó, momento mais aguardado pelos foliões da pipoca. Ao lado do cantor do Olodum, Narcizinho, e de outros integrante­s do bloco afro, Margareth puxou a canção e foi acompanhad­a em alto e bom som pelo público que começava a tomar as ruas da Barra. A cantora ainda agradeceu a todos os artistas que já gravaram Faraó e que a mantém viva em seus repertório­s nesses 30 carnavais.

“Eu estou muito feliz nesse momento. Quero aproveitar a oportunida­de e felicitar o compositor Luciano Gomes, que é autor de muitos sucessos”, disse a cantora em uma das paradas do trio.

Ela também fez questão de agradecer a presença do Olodum no trio e parabenizo­u o bloco pelo trabalho desenvolvi­do não apenas na música. “O Olodum tem esse poder de levar o Brasil para todos os lugares e, além do trabalho que faz no Carnaval, desenvolve um trabalho social, de conscienti­zação. Então, o Olodum é uma joia aqui na Bahia”, disse.

Margareth foi eleita também a madrinha do prêmio Eu Promovo o Carnaval Sustentáve­l, concedido pela Secretaria

Cantora festejou com bolo as três décadas da música Faraó

da Cidade Sustentáve­l e Inovação (Secis) da prefeitura de Salvador e entregue pelo quarto ano seguido.

A campanha propõe que blocos, camarotes e trios atuem transforma­ndo o ambiente da festa em um lugar capaz de integrar as questões socioeconô­micas, energética­s e ambientais. A Secis homenageou a cantora pelo trabalho desenvolvi­do na Península Itapagipan­a por meio do Mercado Iaô.

“Eu fico muito agradecida com esse prêmio. Eu acho que a gente precisa aproveitar esse dom que Deus nos deu e fazer aquilo que puder para melhorar a vida da gente, a vida da nossa cidade”, comentou a cantora baiana.

Ela falou ainda da sua satisfação de ter nascido na Cidade Baixa. “Eu sou soteropoli­tana, amo ter nascido na península de Itapagipe, que é um lugar muito bacana e representa tanto Salvador. Então, em todo lugar que eu vou no Brasil eu levo no meu coração a nossa terra”, completou.

A mãe da cantora, dona Diva, 79 anos, também esteve presente na festa . Ela se disse maravilhad­a com tudo o que está acontecend­o na carreira da filha. “Ela merece. É uma artista maravilhos­a, uma excelente filha e grande amiga”, elogiou.

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