Especialista dá dicas para compra do imóvel
Se você tem a intenção de comprar um imóvel agora, faça muita pesquisa de preço entre os bairros e tipos de empreendimentos desejados. Não resolva de forma impulsiva.
as taxas de juros com os principais bancos. Faça simulações e verifique as possibilidades de financiamentos.
Avalie se a prestação a ser financiada está dentro do seu orçamento para evitar se comprometer com um débito maior do que você pode pagar.
Use do poder de barganha enquanto consumidor para obter descontos ou outras vantagens (ITIV, IPTU ou armários) com as construtoras. Nem só de sonho é feita a compra do imóvel novo. O educador financeiro e colunista de Finanças Pessoais do CORREIO, Edísio Freire, alerta para os cuidados que são necessários antes de fechar o negócio e entrar com o pé direito na casa nova. A dica mais importante, segundo o especialista, é pesquisar preços, condições de financiamento e até a fama da construtora. “É essencial fa- zer simulações em instituições financeiras diferentes e ir até elas. Por mais que a Caixa seja uma das maiores referências no financiamento imobiliário, vale a pena pesquisar outras instituições privadas, que têm taxas competitivas, comparar para escolher o melhor financiamento”, indica. Edísio esclarece também que ter referências sobre a construtora e até pesquisar o histórico dela é um cuidado a mais, principalmente nos imóveis comprados na planta. “É bom verificar se há outros empreendimentos, se possível consultar quem já comprou”.
Segundo o educador financeiro, quem compra imóveis na planta deve se atentar aos custos antes, durante e depois de ficar pronto. “É muito comum as pessoas acharem que é só a parcela mensal. No entanto, há uma série de despesas que serão pagas durante a construção e entrega”, informa.
Para quem tiver condições, Edísio indica que vale a pena fazer uma reserva e dar uma boa entrada. “Os juros do financiamento ainda são altos e diminuindo o tempo de financiamento, a parcela pode ficar mais barata. Então vale a pena fazer um bom planejamento para uma entrada grande no financiamento”.