Pânico em Londres
Atentado na capital inglesa deixa 5 mortos e 40 feridos
O terror voltou a atacar na Europa. Ontem, data em que, há um ano, atentados em Bruxelas, na Bélgica, deixaram 32 mortos, um homem matou ao menos quatro pessoas e feriu outras 40 após um ataque nos arredores do Parlamento britânico, em Londres. A ação está sendo tratada pelas autoridades como um ato terrorista. O agressor foi morto pela polícia.
De acordo com as autoridades londrinas, o suspeito avançou com o carro, um Hyundai i40 (vendido no Brasil como New Tucson), na direção de pedestres na ponte Westminster, na região do Parlamento, antes de colidir com uma grade do prédio.
O agressor, cuja identidade não foi revelada, saiu do carro e esfaqueou um policial na entrada do Parlamento antes de ser morto pelos policiais. O agente esfaqueado e outras três pessoas atropeladas na ponte morreram, afirmou Mark Rowley, chefe da divisão de contraterrorismo da polícia de Londres.
Orientada pelas forças de segurança, a Câmara dos Comuns encerrou suas atividades. Legisladores e jornalistas foram mantidos durante horas dentro do Westminster Hall, onde era realizada a sessão legislativa no momento do ataque.
THERESA MAY
Quarta-feira é o dia da tradicional sessão em que o primeiro-ministro responde a questionamentos dos membros do Parlamento. O porta-voz da primeira-ministra Theresa May não informou a localização dela no momento do ataque. Ela foi retirada do Parlamento, segundo o jornal The Guardian, por ao menos oito homens armados minutos após o incidente.
May convocou uma reunião do comitê de segurança do governo para discutir a resposta ao ataque. Em nota, Ela se solidarizou com as vítimas: “Os pensamentos da primeira-ministra e do governo estão com aqueles mortos e feridos neste horrendo incidente, e com as famílias deles".
O prefeito de Londres, Sadiq Khan, exaltou a “bravura” dos policiais e dos trabalhadores dos serviços de emergência que atuaram ontem: “Uma grande investigação está em curso”, disse.