Bruxelas reverencia seus mortos
Atos solenes marcaram, ontem, o primeiro aniversário de atentados no aeroporto e no metrô da capital belga, que deixaram 32 mortos. Dois dos terroristas estão presos, enquanto do suposto mentor não se tem pista alguma. Autoridades e parentes das vítimas prestaram um minuto de silêncio no aeroporto internacional de Bruxelas e na estação de metrô Maelbeek, vizinha a prédios da União Europeia (UE).
Exatamente às 07h58 (horário local), o rei e a rainha da Bélgica, Filipe e Mathilde, e o primeiro-ministro do país, Charles Michel, acompanhados de parentes das vítimas, funcionários do aeroporto e do governo cumpriram um minuto de silêncio no Aeroporto Internacional de Zaventem, nos arredores da capital belga. Um parente de uma das vítimas tocou uma música composta em memória de sua esposa morta no ataque.
Quase duas horas depois, às 09h11, foi prestado um segundo minuto de silêncio na estação de metrô Maelbeek. O casal real compareceu também ao local e colocou uma coroa de flores com o dizer "em nome de toda a nação". Ao mesmo tempo, motoristas soaram buzinas pelas ruas da capital belga.
Além do casal real, autoridades europeias, entre elas o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, participaram da inauguração de um memorial em memória às vítimas dos atentados de 2016 nas imediações das instituições da UE. Um minuto de silêncio também foi realizado no Parlamento Europeu e na Comissão Europeia.
Os atentados no aeroporto internacional de Bruxelas e na estação de Maelbeek, reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), foram os mais graves já realizados em território belga e deixaram 32 mortos e mais de 300 feridos.