Correio da Bahia

Briga em festa causou mortes em Pirajá

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HOMICÍDIOS Uma briga entre integrante­s de duas facções rivais durante uma festa em Pirajá resultou nas quatro mortes registrada­s no bairro, no Domingo de Páscoa. Segundo policiais que trabalham na investigaç­ão dos casos, no dia do crime, Gutemberg Graça dos Santos, 29 anos, participav­a da Lavagem da Baixa da Fonte e deu um tapa no rosto de um homem durante uma discussão. Gutemberg seria integrante de uma facção criminosa que comanda o tráfico de drogas no bairro e o homem agredido seria um dos líderes do tráfico no bairro vizinho, Marechal Rondon. Depois de ser agredido, o homem saiu da festa, mas retornou alguns minutos depois com comparsas e matou Gutemberg a tiros. Em represália, o grupo do qual Gutemberg fazia parte executou três pessoas que teriam ligação com a facção rival. Igor do Rosário Ramacciott­i, 20, e Noé dos Santos Silva, 17, foram mortos no final de linha de Pirajá, e Willian da Paixão Carvalho, 22, foi encontrado com marcas de tiros e de facas, amarrado com uma corda, na Rua Oscar Seixas. Todos foram socorridos com vida, mas não resistiram aos ferimentos. O motivo da briga entre Gutemberg e o rival ainda não foi esclarecid­o. Os quatro assassinat­os acontecera­m em um intervalo de 2 horas. Em conversa com o CORREIO, a titular da 3ª Delegacia de Homicídios, Pilly Dantas, contou que há indícios de que as mortes foram provocadas por disputas pelo tráfico de drogas. “Sabemos que a confusão começou com uma briga entre traficante­s rivais durante uma festa no bairro, mas ainda não posso afirmar que as vítimas estão envolvidas com o tráfico. A versão apresentad­a (a de briga de Gutemberg) está sendo investigad­a”, afirmou. Segundo a delegada, Igor, Willian e Gutemberg não possuíam passagens pela policia. Noé era menor de idade e o histórico dele ainda não foi levantado. Segundo o Departamen­to de Polícia Técnica, os corpos de Willian e Igor foram liberados no dia seguinte ao crime, enquanto os de Gutemberg e de Noé permanecia­m no Instituo Médico-Legal até ontem à tarde.

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