Correio da Bahia

Bahia perde 2,9 mil empregos formais em março

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SALDO A Bahia perdeu 2.920 vagas formais de emprego em março deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desemprega­dos (Caged), do Ministério do Trabalho. O número é resultado de 45.596 admissões e 48.516 desligamen­tos no período. Em todo o Brasil, foram 63.624 postos de trabalho formal a menos em março. Os dados mostram uma redução do saldo negativo em relação ao mesmo período do ano passado (março de 2016), quando foram eliminados 4.803 postos na Bahia e 118.776 no Brasil. Na comparação com o mês anterior, porém, o distanciam­ento é grande, já que o saldo de fevereiro foi positivo em 35.612 vagas formais em todo o país. O saldo negativo de março foi puxado pelo fechamento de 33.909 postos com carteira assinada no setor do Comércio. Em seguida, aparece Serviços com -17.082 vagas, Construção Civil (-9.059), Indústria da Transforma­ção (-3.499) e Agropecuár­ia (-3.471). A análise por setores mostra que apenas a Administra­ção Pública teve saldo positivo, de 4.574. No subsetor do Comércio Varejista foram eliminados 35.691 empregos com carteira assinada, enquanto o Atacadista gerou 1.782 empregos. De acordo com o Ministério do Trabalho, tradiciona­lmente, os resultados de março sofrem forte influência de fatores sazonais negativos. Um exemplo, segundo o ministério, é o comércio varejista, que se apresenta negativo no mês de março, mesmo em anos de forte cresciment­o econômico. Embora o saldo geral tenha sido negativo, alguns estados registrara­m criação de empregos, como o Rio Grande do Sul (+5.236 postos), puxado pelo comércio e Goiás (+4.304 postos), devido à expansão da agropecuár­ia.

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